18 de janeiro de 2021

Resenha | O Impulso - Ashley Audrain

Cópia antecipada cedida em parceria com a editora.

Autora: Ashley Audrain

Tradutora: Lígia Azevedo

Número de páginas: 328

Ano: 2021

Editora: Paralela

Skoob: AQUI

Compre: Amazon

Sinopse: Blythe Connor está decidida a ser a mãe perfeita, calorosa e acolhedora que nunca teve. Porém, no começo exaustivo da maternidade, ela descobre que sua filha Violet não se comporta como a maioria das crianças. Ou ela estaria imaginando? Seu marido Fox está certo de que é tudo fruto do cansaço e que essa é apenas uma fase difícil.

Conforme seus medos são ignorados, Blythe começa a duvidar da própria sanidade. Mas quando nasce Sam, o segundo filho do casal, a experiência de Blythe é completamente diferente, e até Violet parece se dar bem com o irmãozinho. Bem no momento em que a vida parecia estar finalmente se ajustando, um grave acidente faz tudo sair dos trilhos, e Blythe é obrigada a confrontar a verdade.

Neste eletrizante romance de estreia, Ashley Audrain escreve com maestria sobre o que os laços de família escondem e os dilemas invisíveis da maternidade, nos convidando a refletir: até onde precisamos ir para questionar aquilo em que acreditamos?


Mães não deveriam ter filhos que sofrem. Não deveríamos ter filhos que morrem. E não deveríamos gerar pessoas ruins.

O Impulso pode conter gatilhos relacionados a maternidade, depressão, relacionamentos falhos, ansiedade, pensamentos homicidas, entre outros! ⚠


Blythe Connor cresceu em um lar totalmente tóxico. Ela foi abandonada pela mãe ainda muito cedo, mas, com ajuda de uma calorosa vizinha, conseguiu se manter nos trilhos. Anos mais tarde, na universidade, ela conhece Fox e os dois se tornam marido e mulher. Seu sonho era ser escritora e as coisas, ainda que lentamente, estavam caminhando para isso, até que Fox decide que chegou a hora deles serem pais

Blythe não está pronta para ser mãe. Sua carreira ainda não decolou e ela quer fazer outras coisas antes de se comprometer com uma gravidez. Porém, por insistência de Fox, ela acaba cedendo. Não demora muito até que as tentativas deem fruto. Meses depois, Blythe dá a luz Violet, uma linda menininha.

Blythe sabia que a maternidade seria desafiadora, mas não estava preparada para o que iria encontrar. Violet era um bebê difícil e parecia não apreciar a companhia da mãe. Todos ao seu redor lhe diziam que era apenas uma fase, coisa da cabeça dela, porém, o tempo passava e as coisas só pioravam.

Quando Violet completa quatro anos, Blythe presencia algo inimaginável. Será que sua pequena filha seria capaz de algo tão cruel? Ou será que ela está cansada demais e por isso está imaginando coisas? Quando tenta levantar o assunto com o marido, Fox não lhe dá a devida atenção, muito pelo contrário, ele diminui sua capacidade como mãe e diz que ela deve se esforçar mais. 

"Algumas mulheres dizem que ser mãe é sua maior conquista. Mas não sei. Não sinto que conquistei muita coisa ainda."

O tempo passa, a conexão com Violet não dá sinais de melhora, e Blythe vai ficando cada vez mais confusa. Será que ela viu mesmo um olhar desalmado? Violet realmente fez um comentário tão maldoso? Aquele desenho perturbador não queria dizer outra coisa? Com a confusão, vêm à tona lembranças de seu passado e do passado de sua mãe. Será que as mulheres de sua família estavam fadadas a uma maternidade conturbada e fracassada?

Blythe decide que está na hora de ter outro filho. Fox é contra, mas ela o convence e dá a luz Sam. A experiência é totalmente diferente e a conexão com o bebê é imediata. Por que o mesmo não aconteceu entre Violet e ela? 

Com a chegada do bebê, as coisas parecem melhorar. A relação entre mãe e filha continua distante, mas Blythe faz o melhor que pode para manter Violet envolvida. Tudo parece caminhar bem, até que uma tragédia recai sobre a família Connor. Todas as dúvidas de Blythe sobre Violet voltam com tudo, assim como a confusão que as permeiam. Violet não é uma criança normal, Blythe sabe disso, mas isso quer dizer que ela seja ?

Eu minimizava quão ruim nossa filha podia ser, sabendo que você queria que eu agisse assim. Eu concordava, como supostamente deveria, que os momentos de intervalo no caos compensavam todo o resto. Mas Violet era um ciclone. E eu tinha cada vez mais medo dela.

••••••••••

Eis aqui um livro difícil de resenhar. Digo isto pois, dependendo da perspectiva do leitor, a experiência pode ou não ser satisfatória. O Impulso é um drama psicológico que vai muito além do relacionamento conturbado entre mãe e filha; ele desromantiza sim a maternidade, mas foca muito mais na evanescência do que é ser mulher e no machismo institucionalizado do que em qualquer outra coisa.

Antropologicamente falando, dependendo da origem de determinada sociedade, todos são socializados de uma determinada forma e têm como norte determinados comportamentos e dogmas sociais. Quando se vai de encontro a estes dogmas, começam os julgamentos. Um deles é o dogma da maternidade, que a sociedade transformou em uma verdade feminina universal e inquestionável que deve ser abraçada por toda e qualquer mulher. Blythe Connor ousa questioná-lo, e é julgada, diminuída e desacreditada por isso.

Partimos do ponto onde vemos uma mulher colocando seus objetivos pessoais e profissionais em segundo plano para poder satisfazer a vontade de um homem. Blythe não queria ser mãe, e toda a problemática de O Impulso começa daí: da anulação da autonomia da mulher em decidir o que quer e quando quer. Não há vínculo entre mãe e filha, pois a autora, até onde eu consigo enxergar, usa esta gestação como uma analogia ao querer da mulher. 

Dessa falta de vínculo, surgem os questionamentos, pois, se de um lado Blythe começa a enxergar características e comportamentos questionáveis e preocupantes em Violet, do outro há a culpa de talvez estar imaginando tudo por não conseguir ser o que todos esperam que ela seja: uma mãe exemplar. Tem início então uma narrativa extremamente dúbia conduzida por uma narradora inconfiável.

E por que ela não é confiável? Porque há toda a questão envolvendo uma repetição de padrão que vem das gerações de sua mãe e de sua avó, que foram mães relapsas, negligentes e cruéis. Em contrapartida, também foram mulheres que sofreram anulações e negligências, então voltamos para o início do looping. Blythe cresceu em uma família disfuncional, então até que ponto isto pode estar influenciando sua relação com Violet?

Em dado momento, há o nascimento de Sam. Um filho que ela quis. Uma gestação que ela planejou. Entendem o paralelo?

Blythe, ao invés de ficar mais aliviada, vai se sentindo mais culpada. Por que com Sam as coisas são diferentes? O livro nunca deixa claro se ela sofreu ou não de depressão pós-parto na gravidez de Violet. Isso não é diagnosticado e ela só a cogita quando a possibilidade é levantada por terceiros. Então, mais uma vez, temos suas preocupações e questionamentos sendo desconsiderados. Toda e qualquer hipótese levantada por ela sobre as atitudes de Violet são classificadas como paranoia. Como não acredita nela mesma, resta a Blythe acreditar nos outros. Chega um ponto onde a protagonista não consegue mais distinguir realidade da imaginação, e nós percorremos todo este labirinto junto com ela.

Não tem como eu ficar discorrendo muito sobre as minhas considerações, pois, como eu disse no início das mesmas, a absorção da história vai depender muito da perspectiva do leitor sobre os assuntos abordados. Porém, já deixo aqui o aviso: não leiam O Impulso esperando um thriller, pois ele não é. Há sim características do gênero, mas o livro de Ashley Audrain é muito mais um estudo psicológico do que qualquer outra coisa. 

O Impulso conta com um número enxuto de personagens, mas todos são importantes no embate de Blythe consigo mesma. Fox, marido da protagonista, é o típico pinto que quer cantar de galo. Um homem minúsculo em caráter que quer de Blythe nada menos do que a perfeição. Quando Blythe falha, ele não hesita em apontá-la. Quando Blythe chora, ele não enxuga suas lágrimas, ele destaca sua fraqueza. Vejo em Fox a sociedade, para mim ele é um retrato da mesma.

Temos também a mãe de Fox, cujo nome não me recordo, que é aquela mãe que tudo aceita. Ela sempre tratou Blythe com muita condescendência, fingindo concordar com a maneira com a qual a nora conduzia o seio familiar. A sra. Ellington, por sua vez, é uma figura materna que foi muito importante no crescimento de Blythe. A vizinha da protagonista era uma âncora na qual Blythe se segurava para não afundar.

E temos Violet, uma criança que desde muito cedo mostra que não é como as outras, mas deixo para vocês a tarefa de defini-la.

O livro de estreia de Ashley Audrain tem uma escrita muito competente, mas que não vai agradar a todos. Blythe narra a história para Fox, contando para ele a sua perspectiva sobre a vida dos dois como casal e como pais. O Impulso é quase um monólogo, mas não imagino a história sendo contada de uma maneira diferente. Há também flashbacks que mostram como era a vida de Etta e Cecilia, avó e mãe de Blythe respectivamente. Para contrabalançar, Ashley optou por capítulos curtos, alguns com apenas duas páginas, o que torna a leitura menos cansativa. 

Recebi a cópia antecipada da Editora Paralela, então não posso discorrer acerca da edição, todavia, mesmo com o texto ainda não finalizado, pude constatar a qualidade da tradução de Lígia Azevedo. Este não é um texto qualquer, então fica aqui meus parabéns. A capa também tem tudo a ver com a história. Se esse parquinho falasse...

Minha única ressalva fica por conta do desfecho. Em determinado momento, já perto do fim, O Impulso entra em um platô que faz com que a conclusão da história seja um tanto quanto anticlimática. Todavia, não foi algo que comprometeu a minha leitura.

A história de Blythe causou uma imensa comoção quando foi anunciada e houve uma verdadeira batalha pelos direitos de adaptação. David Hayman, produtor de sucessos como Era Uma Vez em... Hollywood e História de um Casamento, foi o vencedor. 

O Impulso foi uma leitura interessantíssima. Confesso que estava esperando outra coisa, mas me surpreendi muito positivamente com o que encontrei. Recomendo!

51 comentários:

  1. Oi!

    Wow... esse parece ser um livro pesado para ler. Um daqueles que você precisa estar psicologicamente bem para poder extrair o melhor dele. E a sua resenha está espetacular ;)

    Até!
    https://nsmoraes.com.br/

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  2. Parece ser um livro maravilhoso, curiosa do jeito que sou estou aqui já adicionando ele na minha lista.
    Amei sua resenha.

    Beijinhos
    Renata

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  3. Gostei muito, o livro deve de ser maravilhoso! <3

    www.pimentamaisdoce.blogspot.com

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  4. Quando comecei a ler a sinopse, me lembrou muito PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN. Conforme ia lendo a resenha foi achanco ainda mais similar e agora fiquei curiosa pra ver se as coisas que acontecem são parecidas. Não é meu estilo de leitura, mas o filme eu assistiria (como fiz com o do Kevin). Agora é aguardar sair, hehe!

    =)

    Suelen Mattos
    ______________
    ROMANTIC GIRL

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    1. Eu não li e nem assisti Precisamos Falar Sobre Kevin, mas sei o básico da história. Sim, há semelhanças, mas o foco é outro.

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  5. Nossa, eu sofri demais com o monólogo da Blythe e atrapalhou real minha experiência, mas no geral é um bom livro
    Beijos
    Balaio de Babados

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  6. Oi Tamires, tudo bem?
    "O Impulso", não faz muito o gênero de livros que gosto de ler, mas ainda assim fiquei curiosa sobre o personagem Blythe e sua relação com Violet.

    *bye*
    Marla
    https://loucaporromances.blogspot.com/

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  7. Olá,
    Eu só gosto dos bebês dos outros. Não tenho nenhuma vontade de ser mãe.
    Acho que esse livro veio pra testar o nosso nível de fofoca. Tá lá praticamente sem diálogos, a moça relatando a vida dela e das antepassadas e tu devora uns 30% no Kindle kkkkkkkkkkkk
    Ainda to nesses % e tá com uma vibe daquele A Mulher Entre Nós, e como adorei, já estou ansiosa pra concluir esse.
    Ah, o Fox, é se desconfiar tanta perfeição.

    até mais,
    Canto Cultzíneo

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  8. Olá...
    Eu adorei conferir sua resenha!
    Esse livro anda sendo muito comentado ultimamente, mas, confesso que depois de ler sua resenha eu acho que ele é meio pesado demais pra mim. Porém, quando estiver na vibe de ler livros assim vou colocá-lo na lista pra poder ler.
    Bjo

    http://coisasdediane.blogspot.com/

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    1. É melhor mesmo ler em um momento em que você estiver se sentido bem para isso.

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  9. Oi Tami, tudo bem?

    Parecer ser uma leitura bem densa e pesada, mas achei a premissa interessante. A minha única preocupação nesse caso é o fato de você citar que a narrativa é quase um monologo e com personagens enxutos.

    Gosto de história onde temos vários pontos de vista e com muitos diálogos (rs...).

    Beijos;***
    Ariane Gisele Reis | Blog My Dear Library.

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    1. hahahaha eu sou fã dos dois estilos, depende da abordagem e do desenvolvimento.

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  10. Olá, Tamires.
    Acredito que as opiniões negativas que estou vendo do livro se deva ao fato de o livro ser vendido como um thriller. Até estava com um pé atrás com ele. Mas de qualquer forma peguei ele lá no NetGalley e assim que der vou ler e tirar minhas próprias conclusões.

    Prefácio

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    1. Eu tenho certeza que é por conta disso, Sil. As pessoas estavam esperando uma coisa e receberam outra.

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  11. Oi, Tami! Tudo bom?
    A Bibs leu e AMOU esse livro, fez uma resenha enorme cheia de comentários e surtos que eu fiquei !!!!!!!!!! preciso ler. Mesmo estando em abstinência de compras durante o ano, vou abrir uma exceção.
    Parece o tipo de livro que vai impactar muito, mas traz um monte de discussão muito bem-vinda.

    Beijos, Nizz.
    www.queriaestarlendo.com.br

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  12. Oi, Tamires. Como vai? Este livro está na minha lista de futuras leituras. Espero gostar da leitura, embora eu tenha lido opiniões negativas sobre a obra. Que bom que gostou da leitura. Sua resenha está impecável. Abraço!


    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  13. Tamires,amei a capa do livro achei a edição linda e a história parece bem forte mesmo tendo um desfecho diferente do esperado. Gostei de saber que a leitura foi positiva para você, isso é muito importante ao lermos um livro e amei saber.
    Beijos.



    https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/

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  14. Amei a resenha. Estou ficando super ansiosa para ler esse livro, pois gosto muito dessa abordagem de maternidade compulsória vs filhos não tão bons assim.
    Beijos
    https://www.dearlytay.com.br/

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  15. Gosto desses livros densos que trazem temas dignos de reflexão, porém, sempre devo me preparar antes de iniciar a leitura, e O Impulso é um desses livros. Achei a protagonista bem verossímil, pois já pensou quantas mulheres por aí sentem o mesmo que ela, mas acabam se sufocando em seus próprios sentimentos por que a sociedade os julga errados? Achei esse livro bem necessário.
    Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥

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  16. Oi Tami, tudo bem?
    Também recebi a cópia antecipada e estou lendo no momento, por isso pulei alguns parágrafos pra não me deixar influenciar muito. Mas depois eu volto e podemos falar a respeito! Minha primeira impressão está sendo um pouquinho lenta, apesar dos capítulos curtos.
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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  17. Oi Tami,


    O pessoal está falando bem desse novo livro (pelo menos os que eu vi até agora).
    Confesso que me lembrou uma vibe meio ''Verity" e por isso fiquei curiosa em ler.
    Vou adicionar na lista para ler mais para frente e tirar minhas conclusões.

    Bjs
    https://diariodoslivrosblog.blogspot.com/

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  18. Oie, tudo bem?
    Esse livro já está na minha lista, já quero ler!
    Blog Entrelinhas

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  19. Oi Tamires,
    Eu não sei se estaria num bom momento para ler uma história tão perturbada de relacionamentos entre famílias... por questões pessoais mesmo.
    Mas a sua resenha foi muito clara. Vou guardar sua sugestão para um momento posterior ^^.
    Bjos
    https://www.kelenvasconcelos.com.br/

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  20. Eitcha! Que livro é essa gente? Não sei porque, mas lendo a relação entre mãe e filha, me lembrou um pouco o que li em Objetos cortantes. Apesar de serem casos completamente diferentes, me senti do mesmo jeito lendo sua resenha e o outro livro: que era uma espécie de relação tóxica. Apesar de não ser um livro fácil de digerir pelo visto, eu gostei da história que quero ler esse livro no futuro.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
    Pinterest | Instagram | Skoob

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    Respostas
    1. Não li o livro em questão, então não sei se procede a semelhança, mas se você teve esse feeling provavelmente vai curtir o livro.

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  21. Oi
    fiquei intrigada com o que acontece com a personagem, ela aparentemente não está tão bem assim da mente, parece uma obra bem escrita pelo que falou.

    http://momentocrivelli.blogspot.com/

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  22. Oi Tami,
    Então. Eu também esperava outra coisa, eu também achei interessante, mas o hype atrapalhou MUITO. Ao todo, é uma ótima experiência, só não vejo motivos para vendê-lo como 'O LIVRO DO ANO', sabe?
    É bom, é fluído, é envolvente, mas não é UAU, MUDOU MINHA VIDA.
    beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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    1. Concordo que a hype foi prejudicial como sempre é em qualquer situação.

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  23. Oi Tami! Este livro vai ser uma das minhas próximas leituras e estou ansiosa depois de ter visto alguns comentários. Eu espero ser surpreendida, estou curiosa. Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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  24. Oie Tami!

    Eu não esperava passar mal, confesso, durante a leitura. Minha pressão deu uma variada e fiquei enjoada (de enjoo mesmo) pra você ver como me senti afetada pela historia!

    O desfecho eu achei que foi um final rápido, sabe? Eu queria que tivesse ficado aberto ,para te falar a verdade, meio Verity
    você não sabe o que aconteceu, sabe?

    Violet me deixou na dúvida, por ter uma pequena praticamente da mesma idade, não vi ela fazendo isso, mesmo que eu e ela briguemos como irmãs kkkkkkk

    nossa, FOGO NO PARQUINHO, SE ELE FALASSE!!!! :OOO

    Beijos!
    Pâm
    Blog Interrupted Dreamer

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    Respostas
    1. Ué, mas o final é aberto. A gente supõe o que aconteceu pela última frase, mas em que nível? hahahaha

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  25. Eu não conhecia o livro mas já amei, adoro leituras densas que nos fazem refletir e criar teorias, a capa é linda! E estou com muita vontade de ler agora kkkk
    Beijoss, Nada Produtiva ♥️♥️♥️

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  26. Oi, Tami!

    Adorei a sua resenha, deve ser um livro que te confunde bastante, e ao mesmo tempo dá vontade de prosseguir na leitura. Realmente o fato de a protagonista não ser confiável é algo instigante, pode ser mesmo que o fato de ela não querer uma gravidez tenha influenciado no seu tratamento com a criança, ou a criança de fato tem uma índole ruim.. Fiquei bem curiosa pra conferir de perto a história!

    xx Carol
    https://caverna-literaria.blogspot.com/

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Tami Marins

Carioca e leonina, acha que nasceu na época errada. Lê desde que se entende por gente e é viciada em séries e em café. Escuta sempre as mesmas músicas, assiste sempre aos mesmos filmes e sonha escrever seu próprio livro.

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