16 de outubro de 2019

Resenha | Uma Loucura e Nada Mais - Mary Balogh


Livro cedido em parceria com a editora.

Autora: Mary Balogh

Tradutora: Lúcia Brito

Série: Clube dos Sobreviventes #3

Número de páginas: 272

Ano: 2019

Editora: Arqueiro

Skoob: AQUI

Compre: Amazon
Sinopse: Depois de sobreviver às guerras napoleônicas, Sir Benedict Harper está lutando para seguir em frente e retomar as rédeas de sua vida. O que ele nunca imaginou era que essa esperança viesse na forma de uma bela mulher, que também já teve sua parcela de sofrimento.

Após a morte do marido, Samantha McKay está à mercê dos sogros opressores, até que planeja uma fuga para o distante País de Gales para reivindicar uma casa que herdou. Como o cavalheiro que é, Ben insiste em acompanhá-la em sua jornada.

Ben deseja Samantha tanto quanto ela o deseja, mas tenta ser prudente. Afinal, o que uma alma ferida pode oferecer a uma mulher? Já Samantha está disposta a ir aonde o destino a levar, a deixar para trás o convívio com a alta sociedade e até mesmo a propriedade que é sua por direito, por esse belo e honrado soldado.

Mas será que, além de seu corpo, ela terá coragem de oferecer também seu coração ferido a ele? As respostas a todas as perguntas talvez estejam em um lugar improvável: nos braços um do outro. 


Às vezes é bom simplesmente se esquecer de tudo o que talvez devesse lembrar, e simplesmente viver o momento.
Às vezes o momento é tudo o que realmente importa.

Durante as Guerras Napoleônicas, Sir Benedict Harper sofreu um terrível acidente onde teve as duas pernas esmagadas. Devido a gravidade dos ferimentos, os médicos queriam amputar seus membros inferiores, todavia, mesmo sofrendo de dores excruciantes, Benedict se negou veementemente e ainda disse que voltaria a andar... e ele de fato cumpre sua promessa. Agora, anos depois, andar não define muito bem sua forma de se locomover, mas para alguém que sofreu a iminência de uma amputação dupla, o arrastar de pernas auxiliado por duas muletas já é um grande avanço.

Porém, mesmo com o resultado de sua persistência, Benedict está deprimido e sem a mínima ideia sobre o que fazer de sua vida. Mesmo sendo herdeiro de um baronato por conta da morte precoce de seu irmão mais velho, Benedict não sente que pertence à nobreza. Ele sempre quis ser um oficial do exército, mas agora esta é uma realidade que não lhe pertence mais. Em um dos encontros anuais do Clube dos Sobreviventes, ele confessa aos amigos as suas preocupações. Benedict espera clarear seus pensamentos para assim tomar uma decisão enquanto visita sua irmã, Beatrice, no condado de Durham.

— Admitir a verdade não significa desistir — replicou Ben. — Significa avaliar a realidade e ajustar minha vida de acordo com ela. Eu era um oficial de carreira e nunca imaginei outra vida. Eu não queria outra vida. Chegaria a general. Nos últimos tempos, estava vivendo e lutando pelo dia em que teria minha antiga vida de volta. Só que isso não vai acontecer. Nunca. É hora de admitir abertamente e lidar com isso.

Samantha McKay se apaixonou à primeira vista pelo capitão Matthew McKay quando tinha apenas dezessete anos. Matthew se casou com Samantha contra a vontade se seu pai, o conde de Heathmoor, que nunca aceitou as origens da nora. Pouco tempo depois do casamento, Samantha descobriu que o marido não era tão perfeito quanto ela imaginava, mas não havia mais para onde correr. Dois aos após a união, Matthew é alvejado durante as Guerras Peninsulares e passa cinco anos acamado necessitando de cuidados constantes, cuidados estes que Samantha não se nega a dar apesar dos pesares. Samantha passa cinco anos em dedicação exclusiva ao marido até o momento de sua morte.

Agora viúva, Samantha vive isolada em Bramble Hall, sua casa no condado de Durham. Ela pensava que teria algum sossego após a partida de Matthew, mas seu sogro envia Matilda, sua outra filha, para vigiar a nora de perto, garantindo que ela se comporte de maneira exemplar durante o luto a fim de honrar a memória de seu filho. Matilda sufoca a cunhada e sequer permite que as cortinas de Bramble Hall sejam abertas. Cansada de permanecer enclausurada, Samantha decide passear no jardim com Tramp, um vira-lata que apareceu em sua casa e nunca mais foi embora. E é durante este passeio que ela conhece Benedict Harper.

O primeiro contato dos dois não é dos melhores. Benedict quase a atropela e a dama fica ultrajada por ele não ajudá-la a se levantar. Com suas limitações físicas, isso seria praticamente impossível, mas Benedict está decidido a se desculpar e para isso conta com a ajuda de Beatrice. Ambos fazem uma visita a Bramble Hall, o que deixa Matilda muito descontente. Quando finalmente consegue ficar sozinho com Samantha, o cavalheiro tenta se desculpar sem muito sucesso, mas ali se inicia uma grande cumplicidade.

— ... Gostei de sua companhia naquele dia, Sra. McKay. Não é sempre que se consegue relaxar com alguém do sexo oposto que não seja da família. — Então sou segura porque fiquei viúva recentemente — afirmou ela. — Mas e se eu não estivesse mais de luto?
Ele a encarou por alguns instantes.
— Então a senhora não seria de forma alguma segura — disse ele.
— Por que não?
— Eu ficaria temtado a... atrair seu interesse — respondeu.
— Minha afeição, o senhor diz?
— Afeição nem sempre é necessário.

Mas é claro que afeição dá as caras, né? Principalmente após o conde de Heathmoor exigir que Samantha vá morar com ele após descobrir, através de Matilda, das atividades recentes da nora. Enquanto está nervosa tentando descobrir o que fazer para não precisar se sujeitar a isso, Samantha se lembra de uma casa que herdou de uma tia no País de Gales. Benedict ajuda Samantha a sair às escondidas e a acompanha nesta inesperada aventura.

Chegando lá, ambos se redescobrem profundamente. Samantha passa a conhecer suas origens e fica ciente de histórias que sempre lhe foram omitidas. Já Benedict começa a reencontrar seu propósito na vida, e descobre que há lugar para ele e seus talentos no mundo. Enquanto tantas coisas novas acontecem, essas duas almas feridas pela vida encontrarão a redenção nos braços um do outro.

••••••••••

Este é o terceiro volume da, até o momento, maravilhosa série Clube dos Sobreviventes. Anteriormente já tivemos a oportunidade de conhecer a história do perturbado Hugo Emes, que encontra redenção nos braços de Gwendoline Greyson em Uma Proposta e Nada Mais, e a do sensível Vincent Hunt, cuja cegueira não lhe impede de enxergar a beleza interior de Sophia Fry em Um Acordo e Nada Mais. Agora, em Uma Loucura e Nada Mais, vamos conhecer Benedict Harper e Samantha McKay, duas pessoas que lutarão com tudo o que possuem para conseguirem ser felizes novamente.

Que saudade eu estava desses personagens incríveis, gente! Já mencionei aqui o quanto eu amo o texto de Mary Balogh, mas não custa nada repetir. A autora possui uma escrita muito eloquente e madura, que pode causar - e causa - certa estranheza em algumas pessoas. Dentre a escrita de todas as autoras do gênero que conheço, a de Mary é, na minha opinião, a mais elegante e a que mais faz justiça à época onde é ambientada. Suas histórias sempre têm uma carga dramática mais pesada e seus personagens sempre carregam uma bagagem bem dolorosa. E é por conta disso que até mesmo seus personagens mais jovens, com seus vinte e poucos anos, aparentam possuir muito mais idade.

Dentre todos os membros do Clube dos Sobreviventes, Benedict é o que mais sofre, pelo menos fisicamente, mas também é o mais persistente. Depois de ter as duas pernas esmagadas, ele enfrentou dores terríveis e uma recuperação penosa para conseguir ao menos se arrastar com suas duas muletas. Ele sabe que é sortudo por ter sobrevivido enquanto tantos outros perderam suas vidas, mas o fator limitante de suas lesões o deixa muito deprimido, com um sentimento de inutilidade com a qual ele não consegue conviver e que está lhe corroendo a cada dia que passa.

Aqui eu deixo todo meu amor por esse personagem tão querido. Eu confesso que não dei nada por ele nos volumes anteriores, até mesmo porque ele quase não aparece, mas é impossível não se compadecer de sua dor. Benedict é um personagem que sofre calado, pois quer mostrar que é forte. Ele sente dor quase ininterruptamente, mas se recusa a demonstrá-la na frente de outras pessoas e na maioria das vezes dispensa ajuda não por arrogância, mas por vergonha.

Samantha também precisa lidar com a perda, mas em seu caso é a perda de sua própria essência. Ela nunca teve autonomia sobre a própria vida, o que não é uma grande questão se formos levar em consideração a época onde a trama é ambientada. A questão aqui é que além de não poder responder por si mesma, Samantha sempre foi oprimida e desde muito nova foi mantida no escuro em relação a sua própria origem. Vê-la tomando as rédeas de toda a situação e vê-la se libertando das amarras que a mantiveram cativa durante tanto tempo é muito gratificante. Nesse seu processo de reencontro, ela acaba ajudando Benedict a enxergar novas possibilidades.

O romance entre eles se desenvolve de uma maneira que me agradou muito. O luto de Samantha era um empecilho, mas seria justo, mais uma vez, deixar de lado os próprios sentimentos em nome das convenções sociais que sempre lhe falharam? A maturidade e as cicatrizes que ambos carregam faz com que o envolvimento deles seja muito mais interessante. Mesmo com a experiência, há a urgência e o novo, já que ambos estavam há muito tempo sem se relacionar fisicamente com ninguém e a afeição também era algo que há muito tempo lhes fazia falta. As cenas mais sensuais são bem pontuais e as descrições são bem contidas, outra característica elegante da autora.

E, claro, há a aparição dos outros membros do Clube dos Sobreviventes. São aparições bem breves, confesso, mas é sempre bom nos reencontrarmos com personagens tão queridos. Eu particularmente estou bem ansiosa para conhecer a história de Imogen e George! Há outros bons personagens como, por exemplo, a detestável Matilda. Sua obsessão pelo decoro e seu empenho em fazer com que Samantha se comporte da maneira que seu pai acha aceitável me deram nos nervos. Bevan é um outro personagem muito bacana, mas não vou entrar em seu mérito porque considero um spoiler. Me limito a dizer que o senhor Galês é simpaticíssimo e muito de bem com a vida.

Não posso esquecer de comentar que Samantha tem raízes ciganas e não é uma personagem branca, apesar da modelo da capa ser. Muitos dos problemas que enfrenta partem deste detalhe, como a rejeição de seu sogro, por exemplo.

Sei que muita gente não gosta das capas da série Clube dos Sobreviventes, mas eu as amo, pois acho que elas possuem a mesma elegância da escrita de Mary Balogh. A edição de Uma Loucura e Nada Mais segue o padrão de qualidade da Arqueiro, com folhas amareladas e de boa qualidade. A história é narrada em terceira pessoa e a tradução deste volume, feita por Lúcia Brito, me agradou bastante. Dos três volumes lançados até o momento, Uma Loucura e Nada Mais é o que possui o texto mais sério e a tradutora conseguiu transmitir esta seriedade sem deixar a história perder aquela atmosfera deliciosa que o gênero possui.

Uma Loucura e Nada Mais é uma leitura indispensável para quem gosta de Romances de Época. Ele pode sim ser lido de forma isolada, mas as histórias acontecem em uma linha temporal muito próxima, às vezes até simultânea. Então é bacana ler tudo na ordem certinha para aproveitar tudo o que a série tem a oferecer. Espero que Mary conquiste vocês assim como me conquistou! 💜


Leia mais:

Uma Proposta e Nada Mais Um Acordo e Nada Mais

18 comentários:

  1. Olá...
    Adorei sua resenha, como sempre...
    Essa série está na minha lista de desejados, porém, ainda nem comprei o primeiro volume (haja dinheiro!!!). Acho essas capas belíssimas e com cores maravilhosas... É de encher os olhos ;)
    Gostei bastante de seus comentários sobre a história e como boa amante de romances de época tenho certeza que é uma ótima indicação <3
    Bjo

    http://coisasdediane.blogspot.com/

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  2. Oi, Tami!

    Já li os dois primeiros volumes e achei ambos maravilhosos. Tô bem curiosa em conferir esse terceiro, a história parece ser linda, e o personagem ser assim forte, mesmo sofrendo e com suas limitações, se torna mais admirável ainda. E essa capa incrível também, gente? Quero ler pra ontem <3

    xx Carol
    https://caverna-literaria.blogspot.com/

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  3. Oi, Tami!
    Nunca li nada da Mary, mas gostei de saber sobre sua escrita. Creio que posso ter um pouco de dificuldade, mas quero muito ler essa série e a dos Bedwins
    Beijos
    Balaio de Babados

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  4. Oi Tami,

    Ainda não li nada da Mary, mas vejo muitos elogios dessa série, além das capas que são lindas!
    Tenho o primeiro livro na lista e vou procurar ler na ordem mesmo assim. Espero gostar ♥

    Bjs e uma boa semana!
    Diário dos Livros
    Conheça o Instagram

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  5. Oi, Tami!
    Mais uma indicação para me falir! A cada resenha sua que leio dessa série, minha vontade de conhecer a escrita da autora aumenta.
    Fiquei muito curiosa para conhecer o Benedict.

    Beijos
    Construindo Estante || Instagram

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  6. Oi Tami eu confesso que não sei quando lerei, mas lerei rsrsrs eu ja tenho total empatia pelos personagens e gosto da escrita da autora!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  7. Oi Tami! Eu li as obras da Mary depois de muitas da Julia, da Lisa e de outras, mas a Mary supera todas para mim. E é exatamente pelo tom mais maduro e pelo drama que suas histórias apresentam. Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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  8. Oi Tami,
    Tem duas séries de época que quero começar: essa e a da Lisa Kleypas.
    Haja tempo e dinheiro, mas quero. Não vejo críticas que me desanimem e sei que vou devorar cada obra em tempo recorde, rs.
    beeeijos
    https://estante-da-ale.blogspot.com/

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  9. Que amor!
    Eu já tinha visto resenhas dos outros livros mas não desse. Eu quero muito saber mais sobre o amor desses dois, ainda mais com tantos empecilhos no caminho de ambos sem contar que realmente espero que Benedict tenha encontrado uma forma de ao menos amenizar a dor física que sente, já que encontrou um amor para ajudar na dor interna. <3

    Abraço,
    Parágrafo Cult

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  10. Eu também prefiro ler na ordem mesmo que não seja sequências porque sempre tem referências e eu amo isso!! Também amei os quotes que selecionou.

    Beijos

    Imersão Literária

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  11. Oi Tami.
    Tenho que dizer que esse foi - de longe - o livro que mais me chamou atenção da série. Gosto muito da ideia do romance com toques de aversão cultural por parte de antagonistas e também de lembranças envolvendo períodos tenebrosos. Fiquei curiosa com o que pode me esperar nessa leitura.
    Beijos.
    Blog: Fantástica Ficção

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  12. Eu também acho bonitas e elegantes as capas. Nunca li a série.

    www.vivendosentimentos.com.br

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  13. Oi Tami!
    Epoca nunca foi meu forte mas confesso que as capas dessa serie eu acho lindas e elas sao super simples. Um dia tenho vontade de ler e gostar so pra ter na estante KKKKK.

    Abraços
    Emerson
    http://territoriogeeknerd.blogspot.com/

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  14. Oi Tami,
    Adorei essa ideia do Clube dos Sobreviventes. Parece ser uma série linda.
    E esse Benedict, me lembrou o Em Pedaços da Lauren... Aprende amada, macho pode sofrer sem precisar ser escroto.
    Fiquei curiosa tb com o que vc falou da escrita da autora.

    até mais,
    Canto Cultzíneo

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  15. Esse livro está na minha lista. Não sou muito de ler romances de época no momento mas, ano que vem já tenho uma pequena lista com esse gênero para ler.
    Beijocas.

    https://www.parafraseandocomvanessa.com.br/

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  16. Olá, Tamires.
    Acredita que não li nenhum livro dessa série ainda. E tenho todos na estante hehe. Você definiu a Mary muito bem. Ela faz jus ao gênero mesmo. Suas histórias são mais maduras do que as que estamos acostumadas a ler. Assim que der vou ler eles.

    Prefácio

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  17. Oi, Tami!
    Adoro encontrar essas resenhas de romance de época aqui, pois você sempre me faz querer tentar o gênero de novo hahaha Essa série não estava na minha lista, mas acabei de incluir. Gostei que parecem ser livros mais maduros, até mesmo pela dor do personagem principal.
    Beijinhos,

    Galáxia dos Desejos

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  18. OI Tami.
    Acho que já devo ter falando aqui que não sou muito de ler romances de época.
    Mas quero mudar isso.
    Não conhecia esse livro e essa série,mas deu para sentir o quanto você gosta dela .
    Eu gostei da capa dos livros, não é exatamente daquelas que chamam a atenção,mas é bonita.
    Amei o post

    Beijos
    Meu mundinho quase perfeito

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Tami Marins

Carioca e leonina, acha que nasceu na época errada. Lê desde que se entende por gente e é viciada em séries e em café. Escuta sempre as mesmas músicas, assiste sempre aos mesmos filmes e sonha escrever seu próprio livro.

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