Autora: Rachael Anderson
Tradutora: A.C. Reis
Série: Tanglewood #1
Número de páginas: 228
Ano: 2019
Editora: Pausa
Skoob: AQUI
Compre: Amazon
Sinopse: Quem é ele? Um poderoso Lord ou um humilde servo?
Quando Colin Cavendish, o novo Conde de Drayson, informa a Lucy Beresford que ela e sua mãe precisam abandonar a casa que chamaram de lar nos últimos dois anos, Lucy percebe que está de mãos atadas. Elas não têm dinheiro, ninguém para pedir ajuda, e nenhum lugar para onde ir.
Como o Conde ousou quebrar a promessa que seu pai fizera aos Beresford sem peso na consciência?
Mas a sorte bate à porta da jovem no momento em que ela encontra o Conde ferido e inconsciente no meio da estrada. Quando ele acorda com amnésia, Lucy aproveita a oportunidade para ensiná-lo uma lição de humildade, dizendo que ele é um simples servo. Seu servo, na verdade.
E assim se inicia uma encantadora história de um Conde majestoso e uma jovem impetuosa, presos em uma teia tão emaranhada que levanta a questão: conseguirão eles algum dia se libertar?

Lucy Beresford é filha do falecido vigário de Askern, em Yorkshire. Quando ainda era criança, Lucy prometeu que nunca mais contaria mentiras após decepcionar o pai com uma de suas estripulias. Agora, aos dezenove, ela se orgulha por conseguir manter seu juramento durante tanto tempo, mesmo após a morte de seu querido pai. Porém, Colin Cavendish, quinto conde de Drayson, está prestes a fazer com que Lucy quebre sua promessa.
Colin, que herdou o título há pouco tempo, está se colocando a par da situação de todas as suas propriedades. Ele considera o Solar de Tanglewood um estorvo. A propriedade sempre foi negligenciada por sua família e quase não dá lucro, por isso ele vai para Askern decidido a vendê-la. O que ele não sabia, porém, é que seu falecido pai permitiu que a esposa e a filha do falecido vigário ocupassem uma das construções de Tanglewood pelo tempo que precisassem. Quando descobre, Colin não pensa duas vezes antes de bater à porta das Beresford pedindo que elas deixem a casa em dois meses.
Lucy, que quase nunca fica sozinha, convenceu a mãe a deixá-la na companhia de Georgina, criada da família, quando sua tia precisou do auxílio da irmã. Qual não é sua surpresa quando um homem desconhecido aparece exigindo sua saída alegando ser o dono da propriedade.
— Perdão? — ela exclamou. — Você planeja vender Tanglewood?
Ele brincou com o chapéu, evitando o olhar dela.
— A venda será anunciada assim que você e sua mãe tomarem providências para morar em outro lugar. Eu acredito que dois meses deve ser tempo suficiente para vocês.
Lucy ficou sem respirar. Morar em outro lugar? Dois meses?
— Mas este é o nosso lar, meu lorde. Como você pode...
— Perdão — ele disse com delicadeza —, mas acredito que este seja o meu lar.
— Não. — Lucy estava decidida a fazê-lo compreender . — Esta é a sua casa. Mas é o nosso lar.
Os olhos sombrios e misteriosos dele finalmente se ergueram para encontrar os dela. O tom de voz dele continuou delicado, mas foi firme:
— Mas vocês não são as donas deste lugar que você chama de lar, são?
Lucy se sente ultrajada com a descortesia de Colin, que, por sua vez, não está acostumado a ser contrariado. Ele dá o seu recado e vai embora achando que Lucy não passa de uma jovem petulante e ingrata. Enquanto está soltando fogo pelas ventas, ele acaba caindo do cavalo e bate a cabeça em uma pedra. Quem o encontra desacordado é Georgina, que não estava em casa na hora do embate entre o homem e a patroa. A criada chega em casa nervosa, falando que encontrou um homem ferido no meio da estrada. Lucy a acompanha e se surpreende ao constatar que o homem é o próprio conde de Drayson.
Juntas, Lucy e Georgina arrastam Colin até em casa, limpam suas feridas e aguardam seu despertar. Quando ele finalmente acorda, surpresa! Ele não lembra de absolutamente nada... e é aí que Lucy tem uma ideia perversa. E se ela aproveitasse para ensinar ao conde o que é ter um pouquinho de humildade?
Lucy decide dizer ao confuso homem que ele se chama Collins, que é seu empregado e que há pouco tempo, antes de se acidentar, apareceu em sua casa implorando por um quarto e um prato de comida. Collin sente uma familiaridade no nome, mas reluta em aceitar que é empregado de alguém. Todavia, como não se lembra de nada, desempenha o papel que lhe é atribuído.
Lucy rapidamente se sente mal com toda essa história, mas mantém a mentira dizendo para si mesma que é uma lorota bem intencionada. Ela e Colin, ou melhor, Collins, vivem implicando um com o outro. A perda de memória dele, pelo visto, não lhe tirou a capacidade de fazer com que ela perdesse a paciência. Essa implicância mútua, porém, vai fazendo com que eles fiquem cada vez mais próximos. O carinho de Lucy por Colin e a culpa que ela carrega crescem em igual medida, por isso ela precisa tomar coragem para contar logo toda a verdade.
Porém, e se ela já tiver deixado essa mentira ir longe demais?
Seria possível para ela, a filha empobrecida de um vigário, ter um futuro com Colin Cavendish, quinto conde de Drayson? Estar com ele parecia tão correto. Tão normal. Tão confortável. Tão... perfeito.
A Queda de Lorde Drayson chamou minha atenção assim que foi anunciado. Em primeiro lugar pela capa, em segundo por se tratar de um romance de época, gênero que, vocês sabem, eu amo. E por mais que eu tenha curtido a história, achei que ela peca em aspectos essenciais que, no final, comprometeram um pouquinho a qualidade da mesma.
O livro possui um pouco mais de duzentas páginas e para mim não houve espaço suficiente para o desenvolvimento da narrativa. Houve, na minha opinião, uma divisão equivocada dos acontecimentos e o ponto central da trama, a mentira inventada por Lucy, é revelada cedo demais. Não deu nem tempo da minha expectativa pela revelação crescer, já que, quando eu pisquei, a história já tinha tomado um rumo completamente diferente e, infelizmente, desinteressante.
O que salva a história são os personagens cativantes, ainda que subaproveitados, criados por Rachael Anderson! Lucy é uma jovem sonhadora, porém, nunca ousa deixar sua mente ir além daquilo que ela acha possível alcançar. É ingênua, porém não é passiva, o que faz com que ela tome decisões no calor do momento e toda a mentira envolvendo Colin parte de um desses rompantes. Colin, por sua vez, não é um personagem detestável como pode parecer através da leitura da sinopse. Ele tem dificuldade de se expressar e por isso muitas vezes soa arrogante. Sua personalidade imponente também não ajuda, então qualquer coisa que poderia ser resolvida com uma conversa civilizada, como a saída das Beresfords da propriedade, por exemplo, toma proporções desnecessárias.
O romance entre Lucy e Colin é fofinho, porém, mais uma vez, o tamanho da história complicou as coisas. Os dilemas que os envolvem não têm força suficiente para acompanhá-los até o final da trama, todavia, apesar dos pesares, dá para torcer pelos dois. A história deles apenas merecia mais desenvolvimento, sabe? E por falar em final, o término do livro é bastante abrupto. Faltou um epílogo para dar aquela sensação de continuidade que é tão bacana nos livros do gênero...
A questão envolvendo a mentira de Lucy sobre a identidade de Colin rende bons momentos. Mesmo desmemoriado, ele reluta em aceitar que é um simples criado. Parece que a memória se foi, mas a petulância da nobreza permanece. Gostaria que ele tivesse permanecido neste estado por um tempo mais longo, pois essa dinâmica funcionou bem.
Ahhh, e ao contrário da maioria dos Romances de Época, não há cenas hot em A Queda de Lorde Drayson.
Georgina, criada que é quase parte da família das Beresfords, é fofa e uma boa ouvinte. Mas aqui entra mais uma ressalva. Já li incontáveis romances de época, em muitos deles havia criados que eram bem íntimos de seus patrões e, apesar da origem humilde dos mesmos, eles não falavam de forma errada. Georgina claramente não pôde estudar e o meu problema nem foi exatamente o fato dela falar de forma incorreta, e sim a maneira como ela fala. Fiz a leitura deste livro junto com uma amiga (Oi, Jessica 😘😀) e ela teve a mesma impressão.
Sr. Shepherd, vizinho de Lucy, e Harriett, irmã de Colin, também são bons personagens e contribuem positivamente para com a história. Ele é um amorzinho e faz o papel de um segundo pai para Lucy, lhe dando valiosos conselhos. Já ela é engraçada, espevitada e um tanto quanto estabanada. Será dela o terceiro livro da série, The Pursuit of Lady Harriett.
Como eu disse lá no início das minhas considerações, a capa me chamou a atenção logo de cara. Acho ela linda e a edição da Pausa como um todo está muito caprichada e delicada. A escrita de Rachael Anderson é boa e com certeza lerei outros livros dela, pois tenho certeza que ela pode entregar mais do que isso. O livro é narrado em terceira pessoa, possui folhas amareladas, de boa qualidade e encontrei poucos erros de revisão.
A Queda de Lorde Drayson possui uma história que poderia entregar mais do que entrega e possui personagens que não tiveram todo seu potencial desenvolvido. Mas a leitura é gostosinha e eu não a desencorajo. Espero que curtam!
A ideia do livro, junto da capa, me chamou muito a atenção, acho que a expectativa estava muito alta, como voce disse, a perda de memória acabou muito rápido, poderia ter sido muito melhor aproveitada e ter rendido cenas bem engraçadas!! Eu gostei da reta final e fiquei curiosa para ler o livro dos outros personagens :)
ResponderExcluirQuando a história fica muito apressada acho que perde toda a graça , adoro quando o suspense me deixa ávida para descobrir o que aconteceu.
ResponderExcluirBeijos
Imersão Literária
Oi, Tami!
ResponderExcluirRealmente a capa chama bastante atenção, a premissa me deixou interessada também. Uma pena que todo o enredo não é bem desenvolvido. É frustante quando lemos histórias assim, com bom potencial.
Beijos
Construindo Estante || Instagram
Oi Tami,
ResponderExcluirSempre vejo anúncios dessa editora pelo meu insta haha, acho legal os lançamentos deles. Esse, também me interessou pela capa.
Sempre me interesso pela premissa desses romances de época, mas infelizmente não tenho condições de investir neles agora.
Espero conhecer futuramente.
até mais,
Canto Cultzíneo
Oi Tami, agora fiquei levemente triste porque as minhas expectativas estavam bem altas, mas ainda pretendo ler, ao menos é gostosinho.
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Tami,
ResponderExcluirque pena que ficou com aquele gostinho que a gente tanto tem em livros de época, né
Que diferente não ter cenas hots hehehe
realmente só os de 1800 que li não descreviam, mas até eles davam a entender o que acontecia
diferente hehehe
Beijocas da Pâm
Blog Interrupted Dreamer
Oi Tami,
ResponderExcluirConfesso que mesmo tendo seus problemas, é um livro que muito me interessa.
Estou curiosa com o trabalho da Editora Pausa e essa obra ainda não saiu da minha lista, rs.
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Oi Tami.
ResponderExcluirEu sempre acredito que livros muito pequenos se assemelham a contos pelo espaço curto e não aproveitável de narrativa. Apesar de ter gostado bastante da sinopse, isso me desanima porque sou fanzaça daqueles enredos super bem construídos!
Amei sua resenha.
Beijos.
Blog: Fantástica Ficção
Oie Tami .Tudo bem?
ResponderExcluirAssim como você,Eu também amei a capa desse livro 😍Pena que não foi aproveitado o potencial que tinha a história
Beijos
Meu Mundinho quase perfeito
Oi Tami! Que pena que a história e personagens não foram aproveitados ao máximo, parecia ter uma premissa promissora. A Pausa está trazendo obras que eu não tinha ouvido falar ainda e quero muito conferir algumas, até mesmo esta aqui. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
Que pena que o livro peque um pouquinho em alguns pontos como no desenvolvimento devido ao número de páginas. Ao menos isso não baixou tanto a qualidade da obra mas dá uma tristezinha de saber que poderia ter sido melhor, né? Eu também iria gostar que essa mentirinha durasse um pouco mais para que ele aprendesse bem a lição. rsrs
ResponderExcluirAbraço,
Parágrafo Cult
Uma pena que o desenvolvimento dos personagens não foi 100%. Não conhecia esse livro.
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Oi Tami!
ResponderExcluirA capa e esse enredo central do livro deixam com a maior vontade de ler! Deve render uma cenas divertidas! hahah Pena que não deu tempo da história ter um desenvolvimento melhor, te entendo. Recentemente tbm li um romance de época que me agradou muito, mas pecou nesse ponto, o relacionamento entre os personagens merecia mais espaço e atenção!
Bjs
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
Oie,
ResponderExcluirAchei a capa bem bonita também.
Adoro histórias de epóca (culpa de Julia Quinn) e achei que essa seria bem interessante, mas desanimei um pouco ao decorrer de suas considerações. Mesmo assim vou colocar na minha lista e quem sabe leia um dia.
Beeijo!!!
Grazy Carneiro
Meus Antídotos
Oi, Tami!
ResponderExcluirDe tudo que tu falou, o que mais me chocou foi a falta de cenas hots no livro. Acho que vai ser o primeiro romance de época que vou ler que não tem kkkkkkkk
Beijos
Balaio de Babados
Oi Tami!
ResponderExcluirA premissa me chamou bastante a atenção, mas confesso que o fato da história não ter sido tão bem desenvolvida é algo que também me deixaria bem chateada.
Porém, mesmo que a autora tenha pecado um pouco na construção da narrativa ao não trabalhar tão bem com os elementos que podiam surpreender o leitor de alguma forma, o livro em si me pareceu um romance gostosinho. Aqueles que lemos rapidinho em uma tarde preguiçosa de domingo.
Beijos;***
Ariane Reis | Blog My Dear Library.
Oi Tami, tudo bem?
ResponderExcluirPelo tamanho do livro, lembrei de As Quatro Estações do Amor (que é um exemplo que acho bem desenvolvido, apesar das poucas páginas). Porém, com uma sinopse tão promissora, que poderia desenvolver muito toda a mentira e depois os sentimentos dos dois, 200 e poucas páginas realmente parece pouco. Ainda assim, leria! Achei a premissa muito cativante.
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Oi Tamires, tudo bem?
ResponderExcluirApesar das ressalvas o livro parece ter uma boa trama. Fiquei curiosa para conhecer o casal e a confusão criada com a mentira de Lucy. Dica anotada!!!
*bye*
Marla
https://loucaporromances.blogspot.com/
Uma pena que a mentira de Lucy não vai pra frente e não cria expectativa de revelação no leitor né?! Por que a premissa desse livro é diferente e bem legal.
ResponderExcluirAcho que é legal ler esse livro de forma bem despretensiosa e sem muita crítica, já que o romance é bom, mas peca em alguns momentos.
Gostei da resenha!
Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥ | Instagram - Vem interagir no Insta tbm!
Vendo a capa e a premissa do livro fiquei doida para conhecer a história, mas é frustante ver algo com tanto conteúdo não ser bem desenvolvido. =/
ResponderExcluirhttps://www.kailagarcia.com
Olá, Tamires.
ResponderExcluirEu tinha me interessado bastante por esse livro. Achei a capa bem bonita e também adoro um romance de época. Mas dai vi sua nota no Instagram e já estava aguardando a resenha hehe. Não sei se quero ler mais. Talvez se o livro entrar em uma bela promoção, se não, vou deixar passar hehe.
Prefácio
Oiii Tami
ResponderExcluirQue mal que a trama foi menos do que poderia ter sido, eu também amei essa capa e apesr de não ser leitora assídua dos romances de época, esperava que este fosse envolvente. 200 páginas é pouco pra desenvolver um romance completinho, sem precipitar demais e sem deixar nada faltando, e realmente a sinopse dava dica de ser uma trama bem legal. Que pena
Beijos
www.derepentenoultimolivro.com
Olá...
ResponderExcluirQue capa mais linda! Adorei <3
Apesar das ressalvas, gostei de saber que os personagens são cativantes e que o romance entre eles é do tipo fofinho, pois, costumo gostar de histórias assim... O fato de não ter cenas hot também me animou muito!
Enfim, fiquei bem animada a ler, mas, vou manter o pé atrás por causa de suas ressalvas.
Bjo
http://coisasdediane.blogspot.com/
Oi
ResponderExcluirestou curiosa com esse livro, estou vendo a capa dele em vários sites, uma pena que acabou pecando no desenvolvimento, ainda mas por não desenvolver bem o romance, mas a protagonista parece ser interessante, pelo menos curtiu a leitura.
http://momentocrivelli.blogspot.com
Olá!
ResponderExcluirQue livro interessante! Gostei da proposta da história! Adoro romances de época e este parece bem divertido. Adorei sua resenha!
Beijos,
L de Saturno
Oi Tami!
ResponderExcluirUma pena a trama e os personagens nao serem totalmente aproveitados. Parece divertido o lance das mentiras. Eu fiquei curioso pra saber as tretas KKKK.
Abraços
Emerson
http://territoriogeeknerd.blogspot.com/
Oi, Tami!
ResponderExcluirJá que tenho mil problemas com romances de época, todas essas ressalvas me fizeram perder a vontade de ler. Fiquei chateada que a mentira é revelada logo e essa parte que, na minha opinião, deveria ser a melhor, acabou ficando rápida demais. Espero que os próximos livros sejam melhores.
Beijinhos,
Galáxia dos Desejos