20 de novembro de 2018

Resenha | O Jardim Esquecido - Kate Morton


Livro cedido em parceria com a editora.

Autora: Kate Morton

Tradutora: Léa Viveiros de Castro

Número de páginas: 496

Ano: 2018

Editora: Arqueiro

Skoob: AQUI

Compre: Amazon
Sinopse: Uma criança abandonada, um antigo livro mágico, um jardim secreto, uma família aristocrática, um amor negado. Em mais uma obra-prima, Kate Morton cria uma história fantástica que nos conduz por um labirinto de memórias e encantamento, como um verdadeiro conto de fadas.

Dez anos após um trágico acidente, Cassandra sofre um novo baque com a morte de sua querida avó, Nell. Triste e solitária, ela tem a sensação de que perdeu tudo o que considerava importante. Mas o inesperado testamento deixado pela avó provoca outra reviravolta, desafiando tudo o que pensava que sabia sobre si mesma e sua família.

Ao herdar uma misteriosa casa na Inglaterra, um chalé no penhasco rodeado por um jardim abandonado, Cassandra percebe que Nell guardava uma série de segredos e fica intrigada sobre o passado da avó.

Enchendo-se de coragem, ela decide viajar à Inglaterra em busca de respostas. Suas únicas pistas são uma maleta antiga e um livro de contos de fadas escrito por Eliza Makepeace, autora vitoriana que desapareceu no início do século XX. Mal sabe Cassandra que, nesse processo, vai descobrir uma nova vida para ela própria.


Quanto mais tempo passava no jardim, mais Cassandra achava que tinha razão: o jardim não adormecera, estava bem acordado.

Londres, 1900. Aos doze anos, Eliza Makepeace vive com seu irmão gêmeo, Sammy, no sótão sem janelas dos Swindell. Após a morte de sua mãe, Georgiana Mountrachet, os gêmeos passam a trabalhar em troca de abrigo. São explorados dia e noite sob a constante ameaça de serem enviados para um abrigo. Para se divertir e se desligar de sua triste realidade, Eliza cria contos de fadas, e é muito boa nisso. Quando algo acontece com Sammy e Eliza pensa que tudo está perdido, eis que surge na casa dos Swindell um homem falando que esta ali para levá-la para Blackhurst, a propriedade de sua família em Tregenna, na Cornualha. Chegando lá, ela conhece sua tia, Adeline Mountrachet, e sua frágil prima, Rose Mountrachet. Há também Linus Mountrachet, seu tio, irmão de sua mãe, mas ele vive recluso e praticamente incomunicável.

Os anos passam, Eliza cresce e cria um vínculo inquebrável com Rose para desgosto de Adeline, que não gosta da presença da filha de sua cunhada na casa. Para Adeline, Eliza não é parte da família, é apenas uma inconveniência.

Eliza até resolve reviver o jardim secreto da propriedade, pois assim as primas teriam um local só delas. Mas Adeline acaba viajando com a filha para tirá-la de perto daquilo que ela considerava ser uma má influência. Elas passam dois meses fora e, quando retorna, Rose já não é mais a mesma, até noiva ela ficou. Eliza pensa que é algo temporário, mas a prima se afasta dela deliberadamente. Depois do casamento, Rose fica ainda pior, e quando ela faz um pedido impensável para Eliza a relação delas, outrora de amizade, cumplicidade, carinho e até amor, torna-se algo feio e perigoso.

Porém, por mais que tentasse, o entusiasmo de Eliza tinha desaparecido e levado com ele sua inspiração. Um enredo que a enchera de satisfação no início parecia, agora, frágil e transparente. Eliza riscou o que havia escrito. Não servia. Entretanto, por mais que revirasse o enredo na cabeça, não conseguiu fazê-lo funcionar, pois qual era a princesa de conto de fadas que trocaria o príncipe pela criada?

Austrália, 1917. Uma menina de apenas quatro anos é encontrada pelo encarregado do porto, sozinha, confusa, sentada em cima de uma pequena mala no cais de Maryborough. Sem saber o que fazer, Hugh leva a menina para casa na esperança de alguém vir procurá-la no dia seguinte, o que não acontece. As semanas vão passando sem que haja nenhum sinal de uma busca pela menina. Com o passar do tempo, a esposa de Hugh, Lil, cria um forte vínculo com a criança a quem chamaram de Nell. Os anos passam, Nell vira parte da família e nunca lhe faltou carinho e amor... até o momento em que lhe falta a identidade. Quando Hugh resolve contar a verdade para ela em seu aniversário de vinte e um anos, Nell perde o chão. Torna-se uma pessoa completamente diferente e fica quase obcecada por descobrir suas origens.

Somente quando está com mais de sessenta anos é que ela começa a seguir as pistas que estavam em sua mala, aquela na qual ela estava sentada quando foi encontrada. Quando começa a fazer descobertas importantes, um imprevisto bate à sua porta. Sua busca é interrompida, mas não esquecida.

Contou-lhe o segredo que ele e a esposa guardaram durante dezessete anos. Esperou pelo lampejo de compreensão, pela mudança de expressão quando ela processasse o que ele estava dizendo.Observou o mundo dela cair e a pessoa que tinha sido a vida inteira desaparecer em um segundo.

Austrália, 1976. Aos dez anos, Cassandra é abandonada pela mãe, Lesley, na casa de Nell, a avó que tinha visto pouquíssimas vezes na vida e com quem não tinha intimidade alguma. Com o passar do tempo, Nell e Cassandra vão construindo uma sólida e curiosa relação, já que ambas não são dadas a sentimentalismos. Fora Nell que havia despertado em Cassandra o interesse pela arte, sua paixão, e fora Nell que acolhera Cassandra no pior momento de sua vida.

Agora Nell está morrendo, Cassandra está perdendo a única família que lhe restou e não sabe muito bem o que fazer dali em diante. Quando Ben, um amigo da família, aparece com o testamento de Nell, Cassandra tem uma grande surpresa. Nell deixa tudo para ela, inclusive um chalé na Cornualha, cuja existência Cassandra desconhecia. Na escritura da casa, um bilhete: Para Cassandra, que irá entender por quê.

Com a ajuda das anotações da avó, Cassandra parte rumo à Cornualha para tentar descobrir o porquê de Nell ter escondido a existência do chalé por tantos anos. Mas essa é apenas a ponta do iceberg, há muito mais segredos escondidos, coisas que sequer Nell havia descoberto.

Era como se, com a descoberta, o jardim tivesse dado um grande suspiro de alívio: os pássaros estavam mais silenciosos, as folhas haviam parado de roçar umas nas outras, a estranha inquietação desaparecera. O velho segredo que o jardim tinha sido obrigado a guardar fora revelado.

••••••••••

Em meados do ano passado, li aquela que foi umas das histórias mais surpreendentes que já tive a oportunidade de conhecer. Trata-se de A Casa do Lago, livro de Kate Morton, mesma autora de O Jardim Esquecido. Quando a Arqueiro anunciou a republicação deste livro, que já havia sido lançado por aqui em 2009 pela Rocco com o título O Jardim Esquecido de Eliza, eu não hesite; sabia que tinha que fazer esta leitura e, mesmo tendo lido apenas um livro da autora, sabia que ela não ia me decepcionar... e eu não estava errada.

O Jardim Esquecido é um livro complicado de ser resenhado. Temos três histórias que estão interligadas, mas que se passam em épocas diferentes. A todo momento há uma alternância temporal que, ora ajuda a esclarecer alguns fatos, ora levanta mais dúvidas. A Casa do Lago segue o mesmo estilo e os dois livros ainda possuem outras semelhanças como, por exemplo, um mistério familiar que perdura por décadas. Pelo que pude perceber, esse é um estilo que a autora segue em grande parte de seus livros, ela gosta de brincar com tempo, de criar enigmas e famílias que guardam grandes segredos.

Nell, Eliza e Cassandra são três mulheres fortes e muito parecidas. Todas possuem uma bagagem bem pesada e tiveram uma primeira infância bem complicada. Há uma ligação entre elas, seja ela de sangue, de empatia, ou das duas coisas juntas. Elas perderam coisas que lhes eram importantíssimas e acompanhar a busca de cada uma delas por aquilo que lhes fora tirado é uma jornada mágica. Mágica sim, pois Kate inseriu na história elementos que fazem com que ela tenha uma atmosfera um tanto quanto etérea em alguns momentos, até mesmo nas partes que não estão ligadas aos contos de fadas de Eliza. Por isso, se você está esperando uma leitura mais dinâmica já que temos um mistério a ser revelado, esqueça. O Jardim Esquecido possui um ritmo lento, as coisas só começam a acontecer após o término da primeira parte. No início, é preciso ter um pouco de paciência, porém, acreditem em mim, vale a pena.

Ainda sobre os contos de fadas, não pensem vocês que eles estão ali aleatoriamente. Eles possuem todo um significado dentro da narrativa, prestem bastante atenção neles, pois eles contam duas histórias. Um outro aspecto que achei super interessante foi o fato das personagens terem perdido tentando encontrar. O que? Quem? Aí já não posso dizer. Apenas uma delas se livrou dessa, digamos, maldição, mas não passou incólume pela mesma.

O altruísmo de Eliza fez com que ela ficasse cega. Sua vontade de agradar Rose lhe roubava o discernimento e era uma relação até um pouco doentia. É claro que esta solicitude inquestionável lhe traria problemas mais cedo ou mais tarde. Já Nell não conseguiu continuar vivendo aquilo que ela considerava uma mentira. Por mais que amasse a família, a revelação tardia de seu pai fez com que ela mudasse radicalmente, e o curioso é que ela tornou-se uma terceira pessoa. Ela não queria ser a Nell que foi encontrada no porto, mas tampouco podia ser a pessoa que seria caso as circunstâncias fossem outras. Ela torna-se uma pessoa fechada, séria, e nem o nascimento da filha amolece seu coração. Cassandra acaba sofrendo com os reflexos do relacionamento conturbado de Lesley e Nell; esta última se culpa por talvez ser a responsável pelo comportamento da filha. Ficar com Cassandra seria sua segunda chance? Seria o momento de se redimir? Mas logo naquele momento? O timing era terrível.

Ao contrário de Nell, Cassandra sempre soube das circunstâncias que a levaram a morar com a avó. Ela sempre soube das suas origens, o que fez com que ela mudasse e se fechasse para a vida foram outros motivos. Quando cresce e perde aquela que foi sua família, que lhe acolheu em seus piores momentos, Cassandra fica perdida novamente. Receber a herança de Nell é como receber uma missão: o que será que Nell queria que ela descobrisse?

Cada uma das épocas possui seus respectivos personagens secundários. Na parte que foca em Nell não vi uma relevância em nenhum deles naquele momento. Como assim? Rááá, pegadinha do malandro. Leiam que vocês vão entender. Na parte de Eliza temos Adeline e Rose, mãe e filha, ambas mimadas, inseguras e egoístas. E na parte de Cassandra temos Christian, um homem que também teve sua cota de perdas e frustrações na vida. Eu tive apenas uma ressalva em relação ao livro e foi sobre Linus e sua relação com Georgiana. Fica tudo muito nas entrelinhas, eu gostaria de algo mais concreto.

A edição da Arqueiro está muito bonita! A capa, inclusive, foi escolhida através de uma votação no Facebook da editora. Na parte interna da capa há uma coloração esverdeada que faz com que ela aparente estar coberta de musgo, o que eu achei interessantíssimo dado o conteúdo da obra. A história é dividida em três partes, é narrada em terceira pessoa e o foco dos capítulos se alterna entre as três mulheres. Kate conduz essa mudança com muita destreza e a leitura não fica confusa em nenhum momento, um capítulo complementa o outro de uma maneira muito inteligente. As folhas são amareladas, a diagramação segue o padrão da editora e não encontrei erros de revisão. Ahhh, a edição também tem um mapa da propriedade Blackhurst que é muito útil.

Acho que vale falar que o livro provavelmente vai agradar os fãs de O Jardim Secreto, livro de Frances Hodgson Burnett que ganhou uma adaptação em 1993. Há algumas semelhanças nas histórias como a menina curiosa que descobre um jardim e começa a restaurá-lo, o primo - neste caso, prima - adoentado, o tio distante e esquisito, a empregada amigável, a megera que arquiteta punições... as histórias são bem diferentes, mas achei curioso e por isso quis comentar.

O Jardim Esquecido é uma leitura que com certeza vai te surpreender. Talvez não pelo mistério em si, e sim pelo caminho que foi trilhado até o desvendar do mesmo.


Observação: Depois vou editar a postagem com as fotos. Já disse que meu celular está morrendo, né? Pois é. 😑

Leia mais:

A Casa do Lago


19 comentários:

  1. Oi Thami,

    Lembro quando teve a votação da capa do livro. Eu não li nada da autora, mas tenho curiosidade em conhecer suas obras.
    Gostei da trama do livro, espero ler futuramente!
    Bjs e uma boa semana!
    Diário dos Livros
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  2. Já li algumas resenhas bem positivas desse livro, ainda não li nada da autora, mas me encantei com a apresentação desse livro!

    www.kailagarcia.com

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  3. Oi, Tami!
    Menina, eu sempre associo esse livro com um filme chamado Jardim Secreto hahahahhaha
    Acho essa capa muito maravilhosa de lindaaaaa!! Infelizmente não estou na vibe dos dramas por enquanto...
    Beijos
    Balaio de Babados

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  4. Oi Tami,
    Minhas primas que eram viciadas em O Jardim Secreto, eu nunca dei bola hehe, assim como os contos de fada da Disney... elas amavam e eu ignorei por anos.
    Eu vi esse livro e achei que fosse continuação do outro. Que bom que não é. Tenho um pé atrás com dramas, mas esse me deixou bastante curiosa por causa de lance de passagem de tempo e conexão. Sou meio viciada em histórias assim haha.

    P.S.: Obrigada pelos desejos, também espero que a relação familiar daqui de casa melhore algum dia. É difícil.

    até mais,
    Nana - Canto Cultzíneo

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  5. nunca tinha ouvido falar nele, mas já fiquei super curiosa pra ler com sua resenha

    www.tofucolorido.com.br
    www.facebook.com/blogtofucolorido

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  6. Olá, Tamires.
    Eu fiquei muito curiosa em conhecer a escrita da autora quando li sua resenha de A Casa do lago, mas acabei esquecendo dele. E agora fiquei ainda mais curiosa em ler esse livro e o outro também hehe. Já li muitos livros assim com duas histórias, mas três não lembro de ter lido. Vou colocar no meu carrinho da BF e quem sabe eu compro eles já amanhã hehe.

    Prefácio

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  7. Oi Tami! Eu tenho a edição da Rocco, mas ainda não li. Gosto de histórias apresentadas desta forma e acho que o livro vai me agradar bastante. Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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  8. Oie Tami =)

    Leio sempre resenhas positivas de A Casa do Lago e a sua é a primeira resenha que leio de O Jardim Esquecido. Ainda não li nada da Kate Morton, mas a sua resenha me deixou bem curiosa para conhecer a narrativa da autora.

    Beijos;***
    Ane Reis | Blog My Dear Library.

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  9. Oi Tami, quando eu era mais nova não gostava muito de O jardim secreto, mas depois de adulta passei a gostar rsrsrs Eu não li o livro anterior dessa autora, mas agora eu quero os dois!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  10. Olá!
    Estou impactada com essa resenha, estou com vontade de devorar esse livro sem pensar duas vezes, simplesmente encantada com as histórias. Encontrei seu cantinho por acaso e já me perdi em alguns textos, já estou com outros abertas para ler, parabéns pelo trabalho, já estou seguindo.

    Beijão!
    Lumusiando

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  11. Uau, nunca tinha ouvido falar desse livro, mas já gostei da proposta, acho que é um estilo que gosto de ler..

    www.vivendosentimentos.com.br

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  12. Oi Thami.
    Fiquei super entusiasmada com a leitura. Uma das coisas que mais gosto em autores, seja de suspense seja de drama, são os porque de uma determinada história. Mesmo se o mistério não me surpreender, tenho certeza que vou amar o modo com o qual as peças vão ser ligadas. Eu adorei a sinopse e sua resenha.
    Mil beijos.
    Blog: Fantástica Ficção

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  13. Oi, Tami
    Acho a capa desse livro linda mas o enredo em si não me chama muita atenção. Apesar de amar os romances de época eu não gosto de histórias retratadas em anos muito longe dos 2000, fico meio perdida.
    Beijo!
    http://www.capitulotreze.com.br/

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  14. Oi Tamires, tudo bem?
    Gosto de tramas que misturem épocas e já fiquei curiosa para entender a ligação entre as três mulheres. Ótima resenha e dica anotada!!

    *bye*
    Marla
    https://loucaporromances.blogspot.com.br/

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  15. Oi Tami!
    Eu gostei bastante dessa história, acho que tem uns dramas bem interessantes que aguça a nossa curiosidade para seguir em frente e descobrir os mistérios que entrelaça essas três histórias.
    Confesso que me emocionei bastante ao longo da trama e mais uma vez a autora me surpreendeu positivamente.
    Super recomendo a leitura.
    Beijos!

    Camila de Moraes

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  16. Oie!

    Quando comecei a ler a sua resenha achei bem dificil não compará-la com o Jardim Secreto e no final você mesma falou isso então vi que não estava louca haha
    Nao me recordo de ter lido nenhuma resenha desse livro até hoje, mas achei a histoira bem interessante e fiquei bem curiosa. Anotei a sua dica e espero ler em breve uma vez que nao conheço o trabalho da autora ainda.

    beijos
    http://www.livrosetalgroup.blogspot.com.br

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  17. Agora fiquei super curiosa para ler esse livro. Meu coração ficou apertadinho por tudo o que a Eliza passa. E as outras personagens também tem histórias de vida bem complicadas. Amei sua resenha, preciso ler para entender como essas histórias vão se encaixar.

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  18. Oi, Tamires! Tudo bem?
    Eu confesso que nunca tive muito interesse nos livros dessa autora. Mas como não ficar curiosa depois de ler a sua resenha?
    Eu não sabia muito sobre o enredo do livro, mas achei interessante porque adoro histórias que envolvam mistérios e segredos familiares. Além disso, parece que a autora soube desenvolver muito bem esse livro. E, se eu ainda tivesse alguma dúvida quanto a querer ler, quando você mencionou O jardim secreto. Mesmo que sejam histórias diferentes, só de ter algumas coisas semelhantes, eu já fico bastante animada para conferir.
    Adorei sua resenha e vou querer ler, com certeza.
    Beijos!

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  19. Oi, tudo bem?
    Eu já vi esse livro por ai, mas nunca parei para ler comentários sobre ele e por isso fiquei animada com sua resenha. Bom, eu não sabia nada sobre a historia e achei bacana serem três historias diferentes interligadas. Além disso, os personagens parecem ser muito bem construídos e apesar da historia ter um ritmo meio lento, eu acredito que iria gostar bastante, por isso vou marcar a dica.

    Beijos :*

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Tami Marins

Carioca e leonina, acha que nasceu na época errada. Lê desde que se entende por gente e é viciada em séries e em café. Escuta sempre as mesmas músicas, assiste sempre aos mesmos filmes e sonha escrever seu próprio livro.

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