17 de agosto de 2017

Resenha | A Casa do Lago - Kate Morton


Livro cedido em parceria com a editora.

Autora: Kate Morton

Número de páginas: 464

Ano: 2017

Editora: Arqueiro

Skoob: AQUI

Compre: Amazon
Sinopse: A casa da família Edevane está pronta para a aguardada festa do solstício de 1933. Alice, uma jovem e promissora escritora, tem ainda mais motivos para comemorar: ela não só criou um desfecho surpreendente para seu primeiro livro como está secretamente apaixonada. Porém, à meia-noite, enquanto os fogos de artifício iluminam o céu, os Edevanes sofrem uma perda devastadora que os leva a deixar a mansão para sempre.

Setenta anos depois, após um caso problemático, a detetive Sadie Sparrow é obrigada a tirar uma licença e se retira para o chalé do avô na Cornualha. Certo dia, ela se depara com uma casa abandonada rodeada por um bosque e descobre a história de um bebê que desapareceu sem deixar rastros.

A investigação fará com que seu caminho se encontre com o de uma famosa escritora policial. Já uma senhora, Alice Edevane trama a vida de forma tão perfeita quanto seus livros, até que a detetive surge para fazer perguntas sobre o seu passado, procurando desencavar uma complexa rede de segredos de que Alice sempre tentou fugir.

Em A Casa do Lago, Kate Morton guia o leitor pelos meandros da memória e da dissimulação, não o deixando entrever nem por um momento o desenlace desta história encantadora e melancólica.

 

E que castigo requintado era aquele, tão acertado, de lhe dar a posse de um lugar que ela amava mais do que qualquer outro no mundo, mas que o passado tornara fora de alcance.

Os Edevane são uma família grande e amorosa que moram em Loeanneth, uma grande propriedade cercada por bosques e por um grande rio na Cornualha, Inglaterra. Eleanor, Anthony e seus quatro filhos, Deborah, Alice, Clementine e Theo aparentam ser uma família feliz e realizada.

Alice Edevane é uma jovem de espírito livre e mente mais livre ainda. Aos 16 anos, Alice orgulha-se da sua capacidade de criar histórias, as ideias simplesmente vão surgindo e um de seus maiores prazeres é colocá-las em seus inseparáveis cadernos. Outra coisa que adora fazer é compartilhar suas ideias e teorias com Benjamin Munro, o jardineiro do vizinho que é dez anos mais velho que ela. Pela primeira vez ela está experimentando o que é estar apaixonada e sempre que pode ela procura estar perto dele.

A noite do solstício de verão de 1933 se aproxima e a festa no quintal dos Edevane já é tradição. Todos estão empenhados em fazer com que o evento aconteça, mas quando a fatídica noite finalmente chega, a até então perfeita fachada dessa família começa a desabar e é preciso que se passe setenta anos para que ela venha abaixo por completo.

Ela pôs a bolsa dentro do buraco e, por uma fração de segundo, a lua pareceu espiar por trás de uma nuvem. As lágrimas ameaçaram cair quando ela repôs a terra no lugar, mas lutou contra aquele sentimento. O pranto seria uma indulgência que ela se recusava a conceder a si mesma. Alisou o chão batendo as mãos contra o solo e pisoteou com as botas até ficar sem fôlego.
Pronto. Estava feito.


O ano agora é 2003. Sadie Sparrow é uma jovem detetive que acaba de ser afastada de suas funções por conduta indevida, já que ela se envolveu demais com um caso e acabou deixando suas emoções falarem mais alto. Enquanto as coisas esfriam ela viaja para a Cornualha para passar um tempo com Bertie, seu avô. Sadie adora correr pelos bosques do condado e é em uma de suas corridas que ela encontra a abandonada Loeanneth. Assim que coloca os olhos na propriedade algo chama sua atenção, talvez sejam os móveis deixados para trás ou até mesmo o nome "Alice" gravado nos mais variados lugares, tudo o que Sadie quer é saber mais sobre aquele lugar. Ela começa a pesquisar e descobre que algo grave aconteceu e que até hoje o caso não foi solucionado. Sua alma de detetive não a deixa esquecer essa história, e já que está afastada do trabalho, Sadie resolve ocupar seu tempo com outra coisa: ela vai solucionar o caso Edevane. Ela descobre que uma das moradoras de Loeanneth era a agora famosa autora de livros policiais Alice Edevane.

Agora octogenária, Alice se surpreende com uma carta da detetive Sadie Sparrow que a deixa muito preocupada, e isso ainda coincide com uma conversa complicada sobre o ocorrido com sua irmã Deborah. Será que o destino está conspirando para que tudo venha à tona agora?

Conforme avança em sua investigação, Sadie entra em contato com Clive, um policial que participou das investigações do caso Edevane em 1933 e que sempre achou que havia mais coisa por trás daquela história. Mas é quando finalmente recebe uma resposta de Alice que Sadie sente que as coisas finalmente vão começar a fazer sentido.

Alice jurava que nunca mais colocaria os pés em Loeanneth, mas agora, setenta anos depois, ela está de volta para descobrir que tudo aquilo em que ela acreditava não passa de uma das muitas suposições que foram feitas aquela noite.

Fora aí que Ben se enganara. Alice afastou o súbito e inesperado calor da perda. Sua preferência por pessoas em vez de lugares era muito boa, mas as pessoas tinham o hábito desagradável de mudar. Ou ir embora. Ou morrer. Os lugares eram muito mais confiáveis. Eles prevaleciam. E, se danificados, podiam ser reconstruídos, até mesmo melhorados. Não se podia confiar que as pessoas ficariam por perto.


••••••••••

Já vou começar as minhas considerações falando que A Casa do Lago é um livro bem lento, mas seu ritmo mais cadenciado é o que faz dele uma leitura especial e surpreendente. Toda essa trama mais vagarosa se faz necessária para que a gente entenda muito bem todas as qualidades, defeitos, medos e arrependimentos dos personagens. Esse é um livro sobre pessoas, sobre suas escolhas e as consequências das mesmas. Eu diria que o grande mistério da história é o de menos, não que ele não seja importante, mas tudo o que vai se revelando e o modo como as pessoas vão se libertando de certos pesos assim como a maneira em que os personagens vão se descobrindo e redescobrindo foi o que mais me conquistou.

Os personagens são o grande destaque desta história. Kate Morton conseguiu construir pessoas reais, pessoas que não são mocinhas e nem vilãs, que falham, que mentem, que amam, que odeiam, que traem, que se vingam, que riem, que choram... que vivem. Temos três mulheres que nasceram em épocas diferentes, cresceram em circunstâncias diferentes, mas que são muito parecidas. Alice, Eleanor e Sadie são mulheres fortes e que na maioria das vezes tomam decisões sem pensar nelas mesmas e não se ressentem com isso. Elas seguem seus instintos e enfrentam as consequências cientes de que fizeram a coisa certa naquele momento.

Os personagens secundários dessa história também são de extrema importância e a maneira como a culpa pelo ocorrido flutua entre eles é muito interessante. Dentre todos eu destaco Anthony e suas duas versões, a pré e a pós primeira guerra mundial, na qual serviu e da qual voltou traumatizado.


Sobre o desenvolvimento, são diversas as vezes em que Kate muda o foco e quando a gente acha que está no caminho certo... ela muda os rumos novamente. O mix temporal da história, que vai e vem 70 anos, foi muito bem trabalhado, não se tornando confuso em nenhum momento. Também gostei da maneira como a autora mesclou o caso Edevane com o caso Bailey, aquele que culminou no afastamento de Sadie. Ambos eram casos sobre crianças e em ambas as situações Sadie sentiu uma conexão muito forte... obviamente isso tem uma explicação, advindo do passado da detetive, só achei que esse aspecto poderia ter sido finalizado de uma maneira um pouquinho melhor já que ao longo da história o fato é mencionado e discutido... mas essa é minha única ressalva.

A edição está linda e é possível perceber o cuidado que tiveram com a mesma. A Arqueiro geralmente é bem feliz em suas capas e essa tem todo um aspecto antigo, meio envelhecido, que deu todo um charme a mais para a edição e passa para o leitor a atmosfera da história. O livro é narrado em terceira pessoa e a diagramação segue o padrão de qualidade da editora, com folhas amareladas e fonte confortável


Finalizo essa resenha com uma frase que eu disse em um grupo de amigas blogueiras: A Casa do Lago é uma história para ser degustada, não engolida. Ler um pouquinho por dia é o suficiente, pois muitas vezes dez páginas carregam o peso de cinquenta. Caso vocês tenham a oportunidade de fazer essa leitura não hesitem, pois a experiência será, no mínimo, interessante.

73 comentários:

  1. Oiii, Tami, tudo bem?
    Eu não conhecia o livro, mas tem filme também não tem? Ou uma coisa não tem relação com a outra? :O
    Eu não direi que vou ler esse livro (pelo menos não no momento) porque mesmo parando com as compras estou com muitos livros parados aqui. Menina, chega a dar dó :( Mas mesmo assim essa é uma história que me interessou. Gosto dessas histórias mais humanas. E se tiver um mistério, melhor ainda. Mesmo que o brilho da obra não esteja nele.
    Um beijão
    http://www.profissaoescritor.com.br/

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    1. O filme tem o mesmo nome, Gih, mas são histórias diferentes. ;)

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  2. Oie Tami, tudo bem?
    Olha, eu achei a premissa desse livro muuuito interessante, gosto do tom investigativo, com o paralelo passado/presente, me lembra um pouco Mentirosos acredita? Só não solicitei ele porque estou um pouco saturada de livros com narrativas lentas, tenho uma pilha enorme aqui haha! A Arqueiro realmente arrasou nessa capa, esta maravilhosa!

    Com Carinho,
    Ana | Blog Entre Páginas
    www.entrepaginas.com.br

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  3. Oi, Tamires!
    Já li outras resenhas desse livro, mas acho que a sua é a primeira que fala que a leitura é mais lenta e deve ser feita devagar, mesmo. Livros com uma leitura mais densa às vezes cansam mais, mas dependendo do enredo, são os melhores. Gostei muito da sua resenha, deu uma ótima impressão, apesar da ressalva que você deu ali em cima. Vou anotar como dica de leitura.
    Bjs
    Por essas páginas

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  4. Oi, Tami!
    Toda vez que vejo esse título só me lembro do filme A Casa do Lago hahahha
    Adorei sua resenha. Eu nunca ia imaginar que esse livro seria assim. E é bom saber que a leitura é lenta, mas sem fazer com que o leitor desanime.
    Beijos
    Balaio de Babados
    Concorra ao livro Depois do Fim autografado

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    1. É só ler a sinopse que dá pra perceber que o filme não tem nada a ver com o livro! hehehehe

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  5. Oi, Tami.
    Assim que li o título achei que era sobre aquele filme "A Casa Do Lago" rs.
    Gostei muito da história, mesmo sabendo que a leitura é mais lenta. Acho que a dica de ler um pouco a cada dia seja uma boa opção.
    Eu amo um bom suspense.
    Beijo

    Te Conto Poesia ♥

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    1. Esse ritmo de leitura demora mais, mas é bom pra aproveitar cada pedacinho da história.

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  6. Oi Tamires,
    Gosto de tramas que mesclam o passado e o presente e se tem um mistério melhor ainda. Apesar de a leitura ser lenta, a proposta me interessou e desejo lê-lo assim que tiver oportunidade. Ótima resenha!!

    *bye*
    Marla Almeida
    http://loucaporromances.blogspot.com.br

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  7. Oi, Tamires!

    Achei a história desse livro bem interessante! Li pouquíssimos livros que mesclam o passado e o futuro, mas gosto bastante de leituras nesse estilo. Acho que leria esse se tivesse também outra opção de livro caso a leitura estivesse densa demais. E gostei da sua dica de ler um pouquinho por dia! Vou aderir a algumas histórias cansativas que ainda preciso terminar aqui hahaha

    Beijos,
    Isa
    http://viciadas-em-livros.blogspot.com.br/

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    1. Sempre faço isso quando a história é mais lenta... forçar não é uma boa opção! ;)

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  8. Olá, Tamires.
    Eu estava esperando a sua resenha para saber sua opinião sobre o livro. Até então só tinha lido uma resenha e ela foi negativa, mas a pessoa não soube explicar seus motivos para essa opinião. Acho que vou querer ler. Acabei de ler um livro que eu lia um pouquinho por dia para degustar bem a história, e se esse é assim, eu me interesso. E também gosto de narrativas que alternam entre passado/presente. Sem falar que fiquei aqui curiosa para saber os mistérios do livro hehe.

    Prefácio

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    1. Oba, Sil, que bom que minha resenha fez você se decidir! <3

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  9. Oi, Tami.
    Vi a capa desse livro em vários blogs mas nunca li uma resenha e até gostei da premissa da obra, mesmo que o ritmo lento que tanto encantou você talvez não faça o mesmo comigo. Raramente leio histórias com mudanças temporais, sai muito da minha zona de conforto, mas gostei muito da capa dele, é linda!
    Beijos
    http://www.leitoraencantada.com

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    1. Que pena, eu adoro quando há essa alternância, acho super interessante.

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  10. Oi Tami,
    A sinopse do livro me chamou bastante atenção, ainda não o conhecia (só conhecia o filme que já citaram acima ashahua). Fico feliz em saber que gostou e que o livro não é cansativo mesmo com o ritmo meio lento. Ótima resenha.

    Abraços,
    https://tonylucasblog.blogspot.com.br/

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  11. Oi Tami, td bem?
    Adorei essa capa qnd vi da primeira vez, e a sinopse tbm, achei super interessante! E já ouvi fala bem dessa autora, então é uma boa pedida! Gostei de saber sua opinião, livros assim com o foco nos dramas das pessoas me agradam bastante ;)
    Bjs
    http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com

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  12. Já tinha ouvido falar desse livro, mas acho que a sua é a primeira resenha que eu leio da obra. Bom saber que é um livro para ser degustado e lido aos poucos, sem pressa. A lentidão me desmotiva um pouco, mas já que a história possui qualidade e reviravoltas, capaz que eu dê uma chance. Ótima resenha!

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com.br

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  13. Oi Tami!

    Esse livro tem uma capa linda e a história dele é interessante! Mas o fato dele ser lento me desanimou um pouco. Quem sabe eu dê uma chance para ele no futuro.

    Beijos

    Vivian
    Saleta de Leitura

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  14. Oi Tamires! Eu adorei sua resenha! Não me importo muito com o ritmo lento, realmente em alguns livros isso é necessário, mas a trama precisa prender e acho que esse é o caso. Gostei da premissa e gostei de saber que é uma boa degustação, vou adicionar na minha lista de leituras!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  15. Oi Tami,
    Eu quase comprei esse livro para minha mãe na promoção que teve na Amazon essa semana. E acho que fiz bem em não comprar, ela iria reclamar do ritmo, algo lento assim a desanima.
    Beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com.br/

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  16. Oi Tamires, como vai?
    Este vai ser uma das próximas leituras! Gostei muito de ler suar resenha e de saber que é um livro lento e que deve ser degustado aos poucos. Ótima dica. Bjus
    Doces Letras

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  17. Até agora só tenho lido e ouvido elogios para com o livro e não dá pra ficar imune a eles. Quero muito me envolver com a trama da forma como você descreveu aqui na resenha.
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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  18. Oi
    eu já tinha visto essa capa e achado linda, mas nem sabia sobre o que o livro falava,pensava que era romance, achei interessante que trás uma policial investigando um caso bem antigo, bom saber que ele é um livro para se ler aos poucos

    momentocrivelli.blogspot.com.br

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    1. As vezes a capa dá uma enganada na gente, né? Olhando só pra ela dá pra pensar até que é um romance de época! hahaha

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  19. Livros que tem uma leitura mais lenta requer uma certa paciencia ,o que nem sempre temos,é bom que as idas e vindas temporais não confundam a cabeça do leitor. A sinopse me pareceu bacana,mas não me senti atraída em ler ele no momento,uma pena.

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  20. Oiee
    Adorei a dica do livro. Tenho visto resenhas com comentários diversos. Uns gostam e outros nao.
    Porém, sua resenha me fez ficar bem interessada. Gostei do detalhe que disse sobre degustar e não devorar. Só não sei se conseguirei fazer isso... kkkkkkkkkkkk
    Ótimas considerações.
    Bjo

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  21. Concordo com a sua resenha. O livro foi lento mas totalmente bem escrito e ela mudava o rumo o tempo todo para que o leitor não descubra a real questão de quem cometido o quê. No fim, eu amei tudo.

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  22. Olá, tudo bem?
    Gostei da resenha e fiquei um pouco curiosa com o final da sinopse, mas não é realmente um tipo de livro que chame minha atenção. Vou pular a dica :/
    Um beijo.

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  23. Oie! Tudo bem?

    Eu não senti interesse em conhecer essa história mais de perto, faltou alguma coisa na obra que despertasse minha curiosidade, e agora lendo sua resenha e notando que ele tem uma narrativa lenta, noto que tive uma primeira impressão correta em relação a história!

    Bjss

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    1. Que pena, Nay, porque nem sempre lentidão é um defeito, mas tem que estar no clima pra ler...

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  24. Tudo bem? Confesso que conheci os livros da Kate a pouco tempo.. Mas me apaixonei. Coincidentemente, a Casa do Lago foi o primeiro que li! Adoro as descrições vivas dela. Mas o ritmo lento por vezes, me incomodou um pouco@ hehehe levei certo tempo para ler! Beijos

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    1. Eu não fiquei incomodada, Poly. Quando eu estava ficando bem cansada eu parava pra não chegar a este ponto! hahahha

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  25. Oie!
    Eu estou fazendo a leitura desse livro, e realmente, a narrativa é um tanto lenta, mas traz uma grande carga emocional. Como só li 30% do livro, ainda pouco sei sobre o que vai acontecer na história. Espero me surpreender.
    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  26. Hey, Tami!
    Menina, estou sumida né? Saudades do seu cantinho. *o*
    Como a capa desse livro é maravilhosa! Realmente, a "Arqueiro capricha. Eu amei a premissa, me lembrou o estilo de escrita da Sarah Jio em seu primeiro livro publicado no Brasil. Eu amei! E fiquei bem animada com esse também. Sua resenha me fez perceber que os estilos são bem parecidos, até mesmo na narrativa que mescla o passado e presente. Não é uma leitura para agora, mas com certeza em um futuro breve.
    Mil beijokas - Entre um Livro e Outro

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    1. Nunca li nada da Sarah Jio, mas se parece com esse vou querer ler!!

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  27. Oi Tami,
    Tenho que dizer que fiquei bem surpresa com a resenha porque pensei que esse livro só tinha parte histórica. Daí agora estou super curiosa em relação a ele pela parte investigativa :O
    A edição parece estar ótima e tem livros assim né, bons que precisam ser apreciado aos poucos.

    tenha uma ótima semana =D
    Nana - Canto Cultzíneo

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  28. Hi baby, tudo bem? quando botei os olhos no titulo achei que o livro fosse o mesmo da adaptação cinematográfica de mesmo titulo, mas pela resenha acho que não, independente disso gostei bastante da premissa e mesmo os com os pontos negativos que você citou fiquei interessada em ler

    Lilian Valentim
    https://speakcinema.blogspot.com.br/
    beijinhos

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  29. Oiee Tamires ^^
    Eu não sou muito fã de livros cujas histórias são um pouco lentas, mas quando a história é boa, a gente arrisca, né? Tenho muita curiosidade de ler este livro, vi muita gente elogiando...E eu AMO quando a história se passa no passado e no presente ao mesmo tempo!
    MilkMilks ♥
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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  30. Oii Tamires, tudo bem? Amei sua resenha!! Adoro histórias de mistério, especialmente quando envolve detetives e segredos de família. Leituras mais lentas não me incomodam, e esse livro parece ter tudo o que sempre procuro em uma leitura, portanto já está nos meus desejados <3 Espero gostar!

    Beijos

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  31. Olá!
    Eu sou muito curiosa sobre esse livro admito. Já li diversas críticas fantásticas sobre a obra e algo me diz que eu sim o degustaria como você fala. Com certeza irei aceitar a sua dica ❤️
    Um beijo

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  32. Oie
    A Casa do Lago é realmente um livro lento, mas, achei tudo tão envolvente que não me incomodei com esse fato. Também o que mais curti na história foi que os personagens são maravilhosamente bem construídos e o que mais me chamou a atenção foi que todos eles, sem exceção, são imperfeitos, cheios de defeitos. Em A Casa do Lago, você não encontra em momento algum donzelas em apuros ou cavalheiros inclinados a atitudes heróicas, e justamente isso faz deles personagens especiais, reais e ganhou com facilidade o meu carinho, pois, eles são humanos e cometem erros, igual a qualquer um de nós. Essa característica foi o principal fator que me fez favoritá-lo no Skoob.
    Sem dúvida é uma leitura que recomendo!
    Beijos

    ResponderExcluir
  33. Oi.

    Adorei demais sua resenha, ainda não tinha lido nenhuma do livro, e de ler a sua, foi o suficiente para que eu me interessasse pelo livro. Adorei o enredo e mesmo não sendo muito fã de romances policiais, estou intrigada com a história e querendo muito ler o livro agora.

    Beijos.

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    Respostas
    1. Não chega a ser um romance policial, mas você vai curtir com certeza!

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  34. Oi Tami,
    Adorei conhecer suas impressões e me lembro quando você disse essa frase no grupo. Acho que esse livro é excelente do jeito que é, lento e gostoso de ser lido. Aprecio muito obras assim, mas não é o que preciso no momento, sabe? Estou em busca de leituras mais ágeis e que posso devorar, pois não tenho tido um bom ritmo de leitura. A forma como a autora conduz a história parece ser boa também, principalmente, por ter essas nuances escorregadias.
    Sua resenha e as fotos estão maravilhosas.
    Beijos,
    http://www.umoceanodehistorias.com/

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  35. Oieee!

    Isso que você escreveu é super válido! Tem livros que, só porque não o devoramos em dois dias, não significa que sejam ruins. Às vezes umas 20 páginas têm mesmo o peso de 50. Foi como, por exemplo, recentemente li O Tamanho do Céu, que me deixou despedaçada, mas foi uma leitura maravilhosa! Demorei mais para ler, mas ele me deixou com vontade de ter TODOS os outros livros da autora. Que bom que curtiu essa leitura! Beijos,

    www.estranhoscomoeu.com

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    Respostas
    1. Pois é... alguns livros tem uma carga mais pesada, mas é só administrar bem a leitura que a coisa flui!

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  36. Olá Tamires, tudo bem?
    Desde que o livro foi lançado, fiquei interessada, mas ainda não tive a oportunidade de ler. Eu gosto muito de histórias que se passam entre presente e passado, a Lucinda Riley e Sarah Jio escrevem bastante livros assim. Gostei muito da resenha e só confirmou o fato de que eu realmente preciso lê-lo.
    Beijos!

    http://excentricagarota.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Se você gosta de tramas assim e está acostumada então esse realmente é uma boa pedida!!!

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  37. Olá!
    Quando eu vi essa capa, eu imaginei uma história completamente diferente, fiquei até tipo: "Não vou gostar nada desse livro", mas depois que fui lendo sua resenha e entendo a premissa, nossa, to morrendo de curiosidade. Só falar a palavra "detetive" que já desperta meu interesse, eu gosto de livros que trazem essa temática e acho que esse envolve muito mais que isso, por isso fiquei tão interessada. Fiquei curiosa com o passado dos personagens também, tipo o que foi que aconteceu nesse caso onde ela foi afastada. Acho que será uma ótima leitura, com certeza vai para minha lista!
    Beijos,
    Nay
    Traveling Between Pages

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Tami Marins

Carioca e leonina, acha que nasceu na época errada. Lê desde que se entende por gente e é viciada em séries e em café. Escuta sempre as mesmas músicas, assiste sempre aos mesmos filmes e sonha escrever seu próprio livro.

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