Resumindo e Quoteando - Abril

Oi, gente! Chegou a hora de fazer o resumo das leituras do mês de abril. Consegui ler sete livros, seis físicos e um ebook. No geral foram leituras muito proveitosas, tive apenas uma grande decepção.

Aproveito para avisar que este mês não teremos postagem de Book Haul, pois recebi apenas quatro livros mês passado. Os livros que solicitei em abril estão chegando apenas agora, então no final desse mês eu faço um Book Haul duplo! 😉

A primeira leitura de abril foi O Jogo, de Elle Kennedy. Me surpreendi muito com esse livro, pois eu tinha uma pinimba gigante com Dean, o protagonista, e ele acabou se tornando o meu personagem favorito!

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... "Ei. Sabe Crepúsculo?"
Ele pisca. "Como é que é?"
"Crepúsculo. O livro de vampiros."
Ele avalia meu rosto com os olhos desconfiados. "O que é que tem?"
"Tá, então você sabe que o sangue da Bella é especial, né? Deixa o Edward cheio de tesão quando tá perto dela?"
"Você tá de sacanagem com a minha cara?"
Ignoro. "Você acha que isso acontece na vida real? Feromônios e tal. Acha que é só uma teoria que algum depravado inventou para justificar a atração pela mãe ou alguma coisa assim? Ou será que tem mesmo uma razão biológica para sermos atraídos por certas pessoas? Tipo no Crepúsculo. Edward que a mina num nível biológico, né?"
"Você tá analisando Crepúsculo?"
Porra, estou. Foi a isso que Allie me reduziu. Um fracassado triste e patético ue vai para o bar e obriga o amigo a participar de um clube do livro sobre Crepúsculo.

... "Quantos nomes do meio você tem?"
"Dois. Meu nome completo é Dean Sebastian Kendric Heyward-Di Laurentis."
Balanço a cabeça, estupefata. "Qual o problema dos seus pais? Pra que tanto nome? Eles queriam que você fosse zoado na escola?"

Em seguida li A Chama Dentro de Nós, de Brittainy C. Cherry. Também foi outra leitura maravilhosa, até melhor que seu antecessor, O Ar Que Ele Respira. O que mais me agradou foi o fato de o foco estar nas relações familiares dos personagens, sendo o romance entre eles uma história secundária.

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Eu queria abrir a boca e dizer aquelas palavras. Queria deixar que Alyssa entrasse em minha alma, queria dizer que sonhava acordado com ela. Então lembrei quem ela era, quem eu era e o motivo de não poder fazer aquilo.

Eu só gostaria que as pessoas parassem de brigar por coisas idiotas como raça, orientação sexual e reality shows. Gostaria que elas se dessem conta de como são pequenas e tirassem cinco minutos do seu dia para olhar para o céu e respirar fundo. 

Dei de ombros.
Ela deu de ombros.
Eu ri.
Ela riu.
Entreabri meus lábios.
Ela entreabriu os lábios.
Eu me inclinei na direção dela.
Ela se inclinou na minha direção.
E a minha vida mudou para sempre.

Nós nos amamos naquela noite. Nós nos amamos sem restrições, sem amarras, sem medo. Nós nos amamos em cada beijo, cada toque, cada orgasmo.
Amamos a dor, as cicatrizes, a chama que havia dentro de nós e que nunca poderia ser extinta.

A terceira leitura foi O Sol Também é Uma Estrela, que virou xodó! Nicola se superou e conseguiu entregar uma história deliciosa, que deixa um sorriso no nosso rosto. Me apaixonei pelos personagens e por suas personalidades, com certeza um dos melhores do ano até agora.

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Ninguém quer acreditar que a vida é aleatória. Meu pai diz que não sabe de onde vem meu ceticismo; mas não sou cética. Sou realista. É melhor ver a vida como ela é, e não como a gente quer que seja.

As pessoas passam a vida inteira procurando o amor. Mas como a gente vai confiar numa coisa que pode acabar tão subitamente quanto começa?

Parece que faz muito tempo desde quando eu o achava o máximo. Ele era um planeta exótico e eu era seu satélite predileto. Mas ele não é nenhum planeta, é só a última luz desbotada  de uma estrela morta.
E não sou um satélite. Sou lixo espacial, me distanciando dele o máximo que posso.

Quando Natasha decide usar o cabelo afro não é porque tem consciência de toda essa história. Ela faz isso apesar das afirmativas de Patricia Kingsley de que cabelo afro faz as mulheres parecerem militantes e pouco profissionais. Essas afirmações são enraizadas no medo - medo de que a filha seja prejudicada por uma sociedade que com muita frequência ainda teme a negritude.

Coroa Cruel foi a quarta leitura. Eu não gostei de A Rainha Vermelha, mas sou persistente. O livro de contos explica algumas coisas e nos faz ficar a par de acontecimentos importantes. Foi uma leitura ok, nem ruim e nem boa. Ainda não tem resenha dele.

Porque não importava o que Jessamine dissesse, o quanto ela se envaidecesse e mentisse sobre as supostas perspectivas de Coriane. Não havia o que fazer. Ninguém vai casar comigo. Pelo menos ninguém com quem eu queira casar. Ela já havia perdido as esperanças e aceitado a situação. Jamais sairei daqui, escreveu. Estas paredes douradas serão meu túmulo. 

Em seguida veio o balde de água fria do mês. Sweet Home é da mesma autora de A Thousand Boy Kisses, um dos livros mais lindos que já li em toda minha vida. E foi por isso que decidi ler outra coisa da autora, mas infelizmente a leitura foi uma grande decepção. Não há sequer um vislumbre da autora de A Thousand Boy Kisses! Ok, são gêneros diferentes, mas não aceito o fato da autora que escreveu uma história de amor como a de Rune e Poppy ser a mesma autora que escreveu um livro onde o relacionamento é extremamente abusivo, uma pena.

"They're never gonna let me go, never gonna just let me be happy with you. They'll do somethin'; they always do somethin' to ruin my life."
"Eles nunca vão me deixar ir, nunca vão me deixar ser feliz com você. Eles vão fazer alguma coisa; eles sempre fazem algo para estragar a minha vida."

"She's not only my first real girlfriend, man; she's the reason I fuckin' breath."
"Ela não é só a minha primeira namorada, meu. Ela é a razão pela qual eu respiro."

Assim como Coroa Cruel, Espada de Vidro foi uma leitura apenas ok. Chega a ser melhor que A Rainha Vermelha, mas Mare é chata e difícil de aturar. A resenha sai em breve.

Qualquer pessoa sensata diria que são meus inimigos. Que estranho. Meus inimigos me conhecem melhor do que minha própria família.

— Não gosto que você os chame de normais — ele retoma, segurando meu punho. Sua voz baixa de repete. — Não há nada de errado com a gente. Somos diferentes, mas não errados. E, com certeza, não somos melhores.

Não importa o que eu faça, não importa o quanto eu tente ser um deles, os sanguenovos me enxergam como algo à parte. Seja líder ou leprosa, sou sempre uma estranha. Sempre separada.

E a última leitura do mês foi uma grata surpresa. O Casal Que Mora ao Lado é um thriller super diferente, com uma narrativa até bem simples, mas que conquista pela agilidade e pelo final surpreendente.

— Eles acham que fui eu — lamenta Anne de repente. — Acham que matei minha filha.

Tudo em casa a remete à filha, ao que eles perderam. A cadeirinha de alimentação, que está vazia na cozinha. Os brinquedos coloridos de plástico guardados numa caixa na sala. O tapete de atividades onde ela deixava Cora; a filha adorava esticar as mãozinhas para tocar nos brinquedos pendurados ali. Não importa em que parte da casa ela fique, Cora está em todos os lugares. 

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Essas foram as leituras de abril. Espero que maio seja ainda mais proveitoso! \õ/

Já leram algum? Me contem nos comentários! 😚